Pedro Briones, líder do movimento político fundado pelo ex-presidente do Equador Rafael Correa, foi morto a tiros na 2ª feira (14.ago.2023), na província de Esmeraldas. Esse foi o 2º assassinato de um líder político às vésperas das eleições no país sul-americano. A candidata à Presidência da República pelo mesmo partido de Briones, Luisa González, lamentou em seus perfis nas redes sociais a morte do correligionário. Afirmou que o país vive “sua época mais sangrenta” e criticou o governo do presidente Guillermo Lasso.
“O Equador vive sua época mais sangrenta. Devemos isto ao abandono total de um governo inepto e a um Estado tomado pelas máfias. Meu abraço solidário à família do companheiro Pedro Briones, tombado pelas mãos da violência”, escreveu González.
Briones foi morto 5 dias depois de Fernando Villavicencio, que concorria à presidência do Equador. Na 4ª feira (9.ago), o candidato do Movimento Construye se despedia de seus apoiadores depois de participar de um ato de campanha em Quito, capital do país, quando homens fortemente armados se aproximaram atirando. Villavicencio, de 59 anos, levou 3 tiros na cabeça. Pelo menos mais 9 pessoas ficaram feridas. A votação está marcada para o dia 20 de agosto e ocorrerá em meio a altos níveis de criminalidade no país, crescentes episódios de violência e assassinatos em cidades e presídios.