Um estudante do estado americano do Texas que se queixou de discriminação depois de ter sido impedido de entrar na sala de aula por usar dreadlocks sofreu um revés nesta quinta-feira, quando um juiz local apoiou a decisão da sua escola. Há seis meses, Darryl George não tem permissão para entrar nas salas de aula da escola pública de Barbers Hill, em Houston, cujas regras determinam que o cabelo dos alunos do sexo masculino não pode ultrapassar as sobrancelhas ou os lóbulos das orelhas.
Um estudante do estado americano do Texas que se queixou de discriminação depois de ter sido impedido de entrar na sala de aula por usar dreadlocks sofreu um revés nesta quinta-feira, quando um juiz local apoiou a decisão da sua escola. Há seis meses, Darryl George não tem permissão para entrar nas salas de aula da escola pública de Barbers Hill, em Houston, cujas regras determinam que o cabelo dos alunos do sexo masculino não pode ultrapassar as sobrancelhas ou os lóbulos das orelhas.
Para a escola, o aluno descumpriu a regra interna e, desde então, foi suspenso da sala de aula e teve de frequentar um programa disciplinar.
— Estou chateado, muito chateado. Ao longo de todos esses anos e de toda a luta pela história negra que já travamos, ainda temos que fazer isso indefinidamente. É ridículo.
A sua mãe, Darresha George, explicou que esta é a única escola que existe no seu distrito. O jovem Darryl atualmente amarra o cabelo, mas a sanção não mudou. Seus advogados garantem que o aluno está protegido pela lei CROWN, que considera ilegal a discriminação em empregos e escolas pela forma como se usa o cabelo associada à raça, seja pela textura natural ou pelo uso de penteados que protejam o cabelo.