IBGE REVELA QUE NÚMERO DE PESSOAS COM 15 ANOS OU MAIS DE IDADE RESIDENTES NO BAIXO SUL QUE NÃO SABEM LER OU ESCREVER ESTÁ ACIMA DA MÉDIA DA BAHIA


Os indicadores sociais do Censo 2010 do IBGE revelam que as taxas de analfabetismo para pessoas com 15 anos ou mais de idade residentes nos principais municípios do Baixo Sul ainda são preocupantes. Apenas Cairu com 15,6% (1.725 pessoas) ficou abaixo da média do Estado da Bahia que é de 16,7%. Em Valença, 12.488 pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler nem escrever, isso representa 19,2% desse universo. O analfabetismo também é alto nos demais municípios da região. Em Camamu são 6.220 pessoas (26,7%), sem saber ler ou escrever; Jaguaripe 3.305 (28,4%), Gandu 5.039 (22,8%), Igrapiúna 2.183 (24,5%), Ituberá 3.834 (20,4%) Maraú 3.341 (25,4%), Nilo Peçanha 2.349 (26,3%) Presidente Tancredo Neves 4.887 (29,2%), Taperoá 3.512 (27,2%).
Segundo o IBGE, Ler ou escrever um bilhete simples ainda não é tarefa possível para 13,9 milhões de brasileiros (ou 9,6% da população) com mais de 15 anos. Na Bahia, são 1,8 milhão de baianos com 15 anos ou que mais não sabem ler e escrever, o que corresponde a 16,7% da população do Estado nesta faixa etária. A boa notícia é que entre 2004 e 2009, houve queda de 4,24 pontos percentuais nesta taxa.
 O Censo 2010 também subdivide as faixas etárias em que está situada a maioria das pessoas que não sabem ler e escrever. Em Valença, por exemplo, a maioria dos analfabetos está inserido entre 40 e 59 anos de idade. São 4.945 ou 27,6%. Em relação à cor, 24,9% ou 3.438 pessoas de cor preta, com 15 anos ou mais de idade que residem em Valença não sabem ler ou escrever. Os pardos são 19,4% (7.574 pessoas) e brancos são 12,2% (1.379 pessoas), o restante está entre amarelos e índios.
Reportagem: Magno Jouber – Portal do Baixo Sul
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