Homem vai ao hotel acompanhado de outro homem e depois foi encontrado morto no quarto.

RTEmagicC_hotel99.jpg
Foto: Arisson Marinho/Correio

Um homem identificado como Márcio Andrade de Oliveira, 37 anos, foi encontrado morto na suíte de luxo do Hotel Joia do Vale, localizado próximo à Estação da Lapa. Segundo informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima deu entrada no hotel por volta de 00h50 deste sábado (5), acompanhado de outro homem, cujo nome não foi divulgado, que deixou o hotel sozinho antes do término do pernoite.

“Eu não descarto nenhuma possibilidade. Entretanto, tudo indica que a vítima tenha tido um mal súbito já que não encontramos nenhuma marca suspeita, sinal de violência ou de luta corporal. Estamos trabalhando para investigar isso e encontrar a outra pessoa que estava com ele para esclarecer o caso”, afirmou o delegado plantonista do DHPP, Marcos Maia, responsável pelo registro da ocorrência.

Os funcionários do hotel desconfiaram que algo estranho havia acontecido quando tentaram ligar várias vezes para o quarto, mas não tiveram nenhum retorno. Com o vencimento do pernoite, a camareira foi até o quarto, chamou e, mais uma vez, ninguém respondeu. Quando abriu a porta, encontrou a vítima apenas de cueca caída ao lado da cama.

Agentes que participaram da perícia no local também afirmaram que não havia qualquer presença de entorpecentes, bebidas ou medicamentos. “Estava tudo limpo, nada de briga machucado ou violência”, garantiu um dos peritos.

O hotel já cedeu para a polícia todas as imagens registradas pelas câmaras de segurança. Segundo o proprietário do estabelecimento, que preferiu não se identificar, um dos funcionários que trabalharam à noite contou que a vítima parecia alterada quando chegou ao hotel e que o acompanhante quando saiu sozinho, estava bem tranquilo.

“Inclusive, ele informou ao funcionário que o outro rapaz havia ficado no quarto dormindo”, relatou ao CORREIO. O corpo da vítima foi removido do local pela Polícia Técnica por volta das 12h40 e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) onde deve passar por autópsia. O caso segue sendo investigado pelo DHPP. (Correio)