HGE 2 está 100% operacional, garante Vilas-Boas

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Foto: Elói Corrêa / GOVBA

O Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2), inaugurado no mês de setembro, está operando com 100% da capacidade, garantiu nesta terça-feira (18) o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas. De acordo com ele, o equipamento tem 161 novos leitos e 11 salas cirúrgicas e, de forma similar à inauguração de outras unidades hospitalares, a ocupação dos leitos se dá de forma progressiva. “As Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) estão com 80% de ocupação e novos pacientes serão transferidos. Já a UTI pediátrica está aberta para ocupação plena, porém, felizmente, ainda não houve demanda”, explica Vilas-Boas, lembrando que após 25 anos de funcionamento ininterrupto, algumas alas do HGE 1 serão reformadas para aperfeiçoar a assistência à saúde dos pacientes.

A informação foi uma resposta ao deputado estadual Alan Sanches (DEM), que denunciou a suposta falta de leitos de UTI no novo equipamento (entenda aqui). O parlamentar também acusou a gestão de não instalar o aparelho de ressonância magnética. Sobre isso, Vilas-Boas respondeu: “O complexo do HGE 1 e 2 é referência no atendimento de urgência e emergência de trauma na Bahia e, para atender os mais de 60 mil pacientes por ano, as unidades contam com um novo parque de imagem, com dois tomógrafos, raio-x e, em breve, uma ressonância magnética”. De acordo o diretor médico do programa de bioimagem do estado, Gustavo Balthazar, “o exame adequado para pacientes críticos é a tomografia, pois a captura da imagem se dá em menos de 10 segundos no caso de um crânio. Já a ressonância é indicada para pacientes estáveis, pois em função dos princípios físicos utilizados pelo equipamento, a duração de um exame varia entre 20 e 60 minutos”, explica. O secretário garante que a ressonância não é um exame que faz parte das rotinas de urgência/emergência, principalmente de trauma, mas explica que mesmo assim o HGE terá o equipamento no primeiro trimestre de 2017 para atender, sobretudo, pacientes vítimas de traumatismo raquimedular. “Dessa forma, eles não precisam ser removidos para outra unidade e a capacidade excedente de exames será ofertada à rede hospitalar do estado”, pontua o secretário.