Pesquisadores da Universidade Atlântica da Flórida divulgaram recentemente um estudo que sugere que a Geração Y, apesar de novas concepções de relacionamentos e maior acesso a aplicativos de namoro, é a que tem a maior taxa de inatividade sexual desde 1920.
O estudo analisou jovens americanos nascidos na década de 1990 (“Millenials”) e, revelou que jovens de 20 a 24 anos eram mais propensos a não terem mais parceiros sexuais desde os 18 anos do que os nascidos até o final da década de 1960, a Geração X. Os pesquisadores constataram que 15% dos entrevistados não tiveram parceiros sexuais após os 18, contra 6% da geração anterior.
Segundo a pesquisa, as mulheres de hoje são duas vezes mais propensas do que os homens a serem sexualmente inativas. Este estudo contradiz a teoria de que a Geração Y está à procura de relacionamentos rápidos e sexo casual. O estudo também relatou que os jovens, cada vez menos, tiram a carta de motorista ou têm trabalhos remunerados, afirmando que “estão crescendo de forma mais lenta do que os nascidos na década de 1980”.
Para Ryne Sherman, professor associado de psicologia na Faculdade de Ciências Charles E. Schmidt, da Universidade Atlântica da Flórida, apesar de os fatores serem complexos, podem ser justificados pela maior educação sexual, maior consciência de doenças sexualmente transmissíveis e acesso mais fácil à pornografia.