Fim da paralização dos bancarios, aceitaram acordo de 10% e greve de 21 dias termina

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Fernando Amorim l Ag. A TARDE

Após 21 dias de greve, os funcionários dos bancos privados, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, na Bahia, decidiram pelo fim da paralisação nesta segunda-feira, 26.
Os bancários do Banco do Nordeste optaram pela manutenção da greve. A categoria se reuniu em assembleia nesta segunda no Ginásio de Esporte, na ladeira dos Aflitos, Centro de Salvador.
Eles aceitaram a proposta ofertada pela Federação Nacional do Bancos – Fenaban, que prevê o reajuste de 10% para os salários; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e piso e índices de 14% para os vales-refeição e remuneração.
Além disso, a Federação aceitou abonar 63% do total de 84 horas para os bancários com jornada de seis horas e 72% do total de 112 horas para quem tem jornada de oito horas. Deste modo, a compensação será de uma hora por dia útil até o dia 15 de dezembro.
Entretanto, essa compensação só deverá acontecer após a assinatura do acordo, prevista para o dia 3 ou 4 de novembro, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos.
1.069 agências
A greve paralisou as atividades de 1.069 agências bancárias no estado da Bahia, e mais de 12 mil no país. Nesta terça, 27, a categoria volta às atividades normais nas agências bancárias, que funcionarão das 10h às 16h em Salvador e região metropolitana, e das 9h às 15h, em algumas cidades do interior do estado.
De acordo com uma liminar concedida no último dia 22, estão proibidas cobranças de juros, multas e encargos moratórios em faturas de boletos que venceram durante o período da greve dos bancários na Bahia.