Vender ou comprar um veículo são sempre processos que levantam bastante dúvidas, já que questões como o preço e a desvalorização do veículo exigem muita pesquisa e cuidado para não se fazer nenhuma bobagem. A compra ou a venda de um carro abaixo ou acima do preço pode prejudicar muito uma das partes, por isso, é preciso discutir muito antes de chegar a uma decisão sobre o preço. Para isso, você pode contar com os préstimos da Tabela Fipe, responsável por determinar o grau de desvalorização e obsolescência dos carros nas mais diversas regiões do Brasil. Apesar de não ser absoluta, ela ajuda muito na hora de mensurar o valor de carros usados em Salvador.
Comprar um carro é o sonho da maioria dos brasileiros, que muitas vezes crescem sonhando com o dia em que terão os próprios veículos. Para quem não possui dinheiro para comprar um carro novo e vai comprar um usado, é importante entender como funciona a Fipe. A verdade é que existem fatores que a tabela não se debruça na hora de precificar determinado veículo. Dependendo da sua opinião se aquilo é ou não importante (referente ao que é deixado de lado na tabela), você escolherá se usará a tabela como base da sua negociação ou não.
Na atual economia que o nosso país apresenta, as pessoas estão tendo que se livrar de alguns bens, e muitas estão vendendo o carro para levantar uma grana. Muita gente pode querer te enganar na hora da compra, por isso ficar esperto é sempre importantíssimo. Aprenda a analisar a Fipe você mesmo, não confie na palavra de uma pessoa desconhecida, se possível contate alguém que entenda realmente do assunto. Saiba usar os conhecimentos da tabela para fechar bons negócios.
Antes de saber quais são os fatores exatos que a tabela não analisa, e como a ausência deles podem impactar na sua compra, é preciso saber o que é a Fipe e porque ela existe. Então vamos lá.
Por que a Fipe existe?
Os valores apresentados nas colunas da Tabela Fipe, são os resultados da minuciosa pesquisa empreendida em todo território nacional, afim de cobrir com a maior precisão o maior número de dados. Todos os valores na Fipe possuem um motivo e uma explicação, eles estão representando a média do número de vendas de carros pelo Brasil inteiro, buscando saber como é a situação de cada modelo e marca sendo negociados no mercado informal. Isso ajuda na hora das pessoas calcularem quanto o carro delas valem. A Fipe é organizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, e leva em consideração vários fatores para ser o mais precisa possível.
A revisão da tabela é feita mensalmente, já que muita coisa muda de um mês para outro, a economia pode sofrer uma queda, por exemplo. Assim, a revisão mensal leva em conta questões como a inflação, juros e alguns indicadores do estado do veículo, afim de verificar o nível de defasagem do mesmo. A atualização da tabela é importante para dar credibilidade a sua existência, já que o mundo muda rápido demais para ficar meses sem atualizá-la.
A Fipe acaba por assumir uma posição de parâmetro quando as pessoas vão vender ou comprar um veículo. Ela é mesmo muito popular e usada, já que a hora de negociar o valor do carro na transação costuma ser um momento tenso, em que ambas as partes podem querer se dar bem. Com a tabela, uma uniformização das expectativas vira algo possível, o que é preciso na situação difícil de chegar num preço justo para ambos os lados. Com a ajuda da Fipe, isso pode se tornar algo real.
É importante lembrar que o uso da tabela nesse tipo de transação não é obrigatório, não existe nenhuma lei estipulando que as partes devem usar os seus valores. Muita gente pode achar que ela é importante, e ela realmente é, mas a verdade é que ela é apenas um indicativo, com credibilidade e seriedade, mas ela não possui poder de lei.
Fatores que a Fipe não leva em conta
A tabela, apesar de ser conhecida por sua grande utilidade para os vendedores e compradores de carros usados, deixa alguns fatores de lado e não os inclui na sua pesquisa, deixando tal análise importante a seu encargo. Muitas pessoas utilizam esses fatos para desvalorizar a Fipe e diminuir a sua importância, questionando ainda os outros resultados encontrados por ela, considerando muitos outros fatores importantes.
A quilometragem do carro não é considerada pela tabela na hora de precificar o veículo, por exemplo, o que pode definitivamente ser um problema para muitas pessoas. A quilometragem demonstra o quanto de rodagem o carro tem, ou seja, quantos quilômetros no total ele percorreu durante os seus anos de uso. Dependendo do valor, se ele é alto ou se ele é baixo, com certeza para alguns vendedores seria fácil fazer com que o comprador aceitasse pagar mais um pouco, assim como no caso dos compradores pode haver uma possibilidade de diminuir um pouco o valor. Além do mais, quanto mais rodado o carro é, mais chances ele possui de ter algum problema invisível, que por algum motivo não foi detectado em nenhuma inspeção.
O estado dos acessórios também não é considerado pela Fipe, o que é considerado um absurdo para alguns. Eles argumentam que itens como o ar-condicionado e outros aparelhos, podem baixar o valor do carro caso eles não estejam funcionando bem. Se o modelo de carro vêm com alguns aparelhos inclusos já de fábrica, quando ele for vendido ele deve ter seu preço diminuído caso estes não estejam funcionando, assim pensam certas pessoas.
O estado de conservação do veículo também não é analisado, o que também é visto como algo péssimo por uma parcela dos críticos da tabela. Justiça seja feita, mesmo que o carro tenha todos os seus itens funcionando, que ele esteja rodando direitinho, que ele não apresente problemas mecânicos profundos, caso ele não esteja bem conservado, tudo isso não deveria ser suficiente para manter o preço pedido. O estado de conservação é sim muito importante, e também não é levado em conta pela Tabela Fipe.
Agora que você já acompanhou o nosso artigo sobre os fatores que a Fipe não leva em conta na hora de precificar um veículo, te convidamos para voltar ao nosso blog e ler mais alguns dos nossos posts. Você não irá se arrepender!