“Eu não dei a criança” a ele. Diz a mãe de Marquinhos.

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A mãe do pequeno Marcus Vinícius, Fabiana Carvalho, foi até o Instituto Médico Legal de Salvador para tentar reconhecer o corpo da criança, na tarde desta quinta-feira (20). Por causa do estado avançado de decomposição, a vítima só poderá ser liberada após o resultado de um exame de DNA. “Jamais poderia imaginar que ele faria isso com meu filho. Pensei que ele tinha escondido, porque eu já estava pedindo de volta”, disse Fabiana, em entrevista à Record Bahia, sobre o padrinho do menino, Rafael Pinheiro, suspeito de cometer o crime. “Ele foi sempre carinhoso, sempre tratou a criança bem. Foi ele quem pediu para criar. Falou ‘Olha, deixe ele comigo. Melhor do que deixar com um estranho’”, revelou. “Ele foi muito frio e calculista. Jamais imaginar que ele iria fazer isso. […] Eu não dei a criança a ele.


Ele diz que deu, mas eu não dei. Ele era meu vizinho”, afirmou. Fabiana também disse que também desconfiou da conduta do acusado após o desaparecimento da criança: “Fique muito confusa. Ela é um louco. Quando cheguei, ele já estava com cartaz na mão e com a passeata pronta. Ele armou tudo”, completou. Fabiana também será investigada pela polícia por ter entregado o filho aos cuidados de Rafael há quatro meses. “A mãe [de Marcus Vinícius, Fabiana Carvalho] precisa ser investigada porque entregou o filho a uma pessoa. Uma criança doente não pode ser entregue a uma pessoa que ela conhece há um mês. Então, a mãe será indiciada. Rafael viveu em São Paulo, tem Boletim de Ocorrência por ter sido vítima de um “Boa Noite, Cinderela”. A investigação continua. Fabiana é usuária de drogas. O pai da criança nunca conviveu com ela. Quem criava a criança era Rafael”, disse Heloísa Simões, titular do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).