A ‘estrela’ mais rara do Natal: entenda por que a conjunção entre Saturno e Júpiter acontece agora

Já contavam os cristãos: na noite de Natal, uma estrela apareceu no céu para anunciar o nascimento do menino Jesus. Mais do que isso: ela teria guiado os reis magos até a cidade de Belém, no local exato onde Maria e José estavam com o bebê. De lá para cá, a ‘Estrela de Natal’ – ou ‘Estrela de Belém’ – ficou famosa e, nos meses de dezembro, vai parar até no topo das árvores enfeitadas em casa. 

Mas, depois de um ano tão atípico, a temporada de Natal de 2020 também não haveria de ser como nos outros anos. Isso porque o evento astronômico que ficou conhecido justamente como Estrela de Natal poderá ser observado novamente em quase todo o mundo depois de 400 anos. Trata-se da conjunção planetária entre Júpiter e Saturno, que atingirá seu ponto máximo nesta segunda-feira (21), mas que já pode ser vista desde a última quarta-feira (16). 

Vistos da Terra, os dois planetas ficarão totalmente alinhados, como se fossem uma espécie de planeta duplo. Esse alinhamento acontece oficialmente a cada 20 anos, só que, dessa vez, é mais especial. O encontro em 2020 está sendo chamado de “grande junção”, porque a última vez que eles estiveram tão perto foi em 1623. No entanto, a última vez em que planetas estiveram tão próximos e foi visível foi em 1226 – quando o fenômeno ocorreu à noite.