Em 11 meses já caíram 6 ministros do governo federal.

Por PTNNEWS
Em menos de 11 meses já caíram 06 ministros no governo Dilma Russeff, vários fatores que levaram a esse acontecimento, patrimônio aumentado em 20 vezes em 04 anos como o caso do ex: ministro Paloci, propinas, esquema de corrupção. Pelo que até agora foi possível sentir da postura da presidente Dilma, uma das leituras talvez pudesse ser a de que, pelo seu temperamento e numa espécie de remissão do seu passado uma vez que a presidente afirma que não irá aceitar escândalos em seu governo. Se for isso, é uma parada para ninguém botar defeito e que deveria contar com o apoio da opinião pública, cansada que está do tsunami dos sucessivos e diários escândalos que acontecem no topo da pirâmide do poder.
Todos demitidos ao ser apontados os escândalos aos ouvidos do povo, eles pedem demissão pela honra, se demitem para não envergonhar ou atrapalhar o andamento dos processos do governo, e com certeza continuam em alguma pasta, mas o mais engraçado é que nunca provam sua inocência. Não provam por não terem provas? Ou não provam porque estão pouco se lixando para o povo?
Leia abaixo os motivos e a causa dos ministros que não suportaram o paredão e foi eliminado por a presidente Dilma.
Antonio Palocci
No dia 7 de junho, Palocci foi o primeiro ministro a cair no governo Dilma Rousseff. Não foi a primeira vez que o ex-ministro foi obrigado a deixar o ministério. Em 2006, no governo Lula, Palocci deixou o cargo após envolvimento no caso do caseiro Francenildo. A saída do ministro aconteceu depois que o jornal Folha de S.Paulo publicou, no dia 15 de maio, que o patrimônio do então ministro aumentou 20 vezes em 4 anos, de 2006 a 2010.
Alfredo Nascimento:
No dia 6 de julho, Alfredo Nascimento pediu demissão da pasta dos Transportes. A situação de Nascimento começou a se complicar no dia 2 de julho, quando a revista Veja  publicou denúncias sobre um esquema de cobrança de propina ligado à pasta. Além de problemas no ministério, órgãos ligados à pasta também sofreram acusações, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e a estatal que gerencia ferrovias, Valec. Nascimento foi ministro dos Transportes nos dois mandatos do governo Lula.
Nelson Jobim:
No dia 4 de agosto, o ministro Nelson Jobim, no cargo desde 2007, deixou o cargo após uma série de declarações polêmicas. Entre elas, Jobim afirmou em 30 de junho, em festa pelos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso que era obrigado a conviver com idiotas no governo. Já no final de julho, o ministro declarou ter voltado no tucano Serra em 2010. Em entrevista, disse que a ministra Ideli Salvati era “fraquinha” e que sua colega Gleisi Hoffman não conhece Brasília.
Wagner Rossi:
No dia 17 de agosto, Wagner Rossi sucumbe à pressão das denúncias de corrupção sobre sua gestão na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). As acusações eram de pagamento de propinas em troca de contratos e favorecimento em troca de financiamento em campanhas eleitorais. Denúncia sobre Rossi ter viajado em um jatinho de empresa favorecida pelo ministério também contribuiu para a queda.
No dia 14 de setembro, Pedro novais pediu demissão da pasta de Turismo. Novais entregou o cargo após denúncias publicadas no jornal Folha de S. Paulo de que teria usado dinheiro público para pagar a governanta do seu apartamento em Brasília. Novais enfrentou também outras acusações como o pedido de ressarcimento de R$ 2,156 que o ex-ministro teria feito à Câmara por despesas em um motel de São Luís (MA). Antes da queda do ministro, o secretário executivo do ministério, Frederico Costa, foi preso pela Operação Voucher, da Polícia Federal, por susposta liberação irregular de verbas públicas para a ONG Ibrasi.
O último a ser demitido foi o ministro do esporte Orlando Silva, que caiu após revelação, feita por a revista VEJA, de envolvimento em esquemas de corrupção, O nome de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), escolhido para ocupar o Ministério do Esporte após a queda de Orlando Silva, foi bem recebido até pela oposição, que critica, no entanto, a permanência da legenda no comando da pasta. Para os opositores, Rebelo leva ao governo a atitude firme e independente assumida na Câmara dos Deputados. Mas perde pontos por não ter domínio sobre o assunto com que vai trabalhar.
Redação PTNNEWS.