Entre os crimes estão lavagem de dinheiro e tráfico de influência; ele nega. Ex-jogador prestou depoimento e, segundo delegada, segue em liberdade.
Investigado na operação contra fraudes de pagamentos de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), o ex-jogador da seleção brasileira Edílson da Silva Ferreira, conhecido como Edílson Capetinha, foi indiciado, nesta segunda-feira (14), por crime organizado, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Em depoimento à Polícia Federal, nesta tarde, ele negou as acusações e segue em liberdade.
“Edílson foi indiciado com as provas contidas na investigação e que são corroboradas com o material apreendido na casa de alguns investigados. Isso reforça o contato direto entre ele e os principais investigados”, disse a delegada Marcela Siqueira, responsável pelas investigações.
Ela explicou que a participação dele era no recrutamento e acesso aos gerentes da Caixa para participarem do esquema, mas, por enquanto, não há ordem judicial para prisão do ex-jogador.
“Agora vamos confrontar os depoimentos, e o material apreendido será periciado. Depois, com a investigação concluída, será encaminhada ao Ministério Público”, acrescentou.
Um dos advogados de Edílson, Wilson Ribeiro afirmou que “não há nada comprovado” contra o ex-jogador. Segundo ele, o processo ainda está em fase de investigação. (G1)