A depressão é, hoje, uma das doenças mentais mais prevalentes do mundo — e os números impressionam: estima-se que mais de 280 milhões de pessoas vivam com o transtorno, o que representa um aumento de 45% nas últimas três décadas.
No Brasil, os dados também preocupam: entre 10% e 17% da população convive com sintomas como tristeza profunda, falta de energia, desânimo e dificuldades para realizar tarefas simples, como sair da cama ou interagir com outras pessoas.
Esse crescimento é atribuído a múltiplos fatores, entre eles o avanço nos diagnósticos, mas também a rotina acelerada, estresse, isolamento social e falta de momentos de lazer e descanso real.
A boa notícia é que, com o avanço das pesquisas e a quebra do tabu sobre o tema, cresce também o número de pessoas que buscam ajuda, recebem diagnóstico e aprendem a controlar os sintomas.
🧪 Um estudo publicado no respeitado The British Medical Journal revelou que exercícios físicos como caminhada, corrida, natação e atividades em grupo podem ser tão eficazes quanto os medicamentos no combate à depressão — e sem os efeitos colaterais de alguns remédios.
O movimento, o contato com a natureza e a socialização ajudam a regular os hormônios do humor e melhorar a qualidade de vida, apontam os especialistas.
