Recebi meu diploma na escola da vida,
Sou alma ferida, mas cheio de amor.
O rio perene que banha meu corpo,
Traz-me refrigério e o dissabor.
Sou preto escravo com a pele sofrida,
Sou águia dourada da espécie condor
Surrupio o mel da abelha ofendida
Mas entrego meu sangue ao preço da dor.
Assim eu prossigo em busca de mim
Jamais pensarei em me entregar
Mesmo sabendo que a dor persiste
A fé me renova e me faz levantar.
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Fiz estes versos em um momento de reflexão. Estava pensando sobre o sobe e desce da vida; não apenas a minha vida, mas enfim a vida de todos nós. Enquanto isso, no momento que escrevo este texto; assisto pela televisão, a cerimônia fúnebre do grande ator e ser humano Roberto Bolaños, o nosso Chaves. Mais uma prova do sobe e desce e do vai e vem da vida.
Enquanto vivermos aqui na terra, nossa vida será sempre assim. Em alguns momentos celebraremos a vitória, em outros sentiremos a agonia de uma derrota. Porem, o mais importante é que estamos vivendo. Já escrevera um grande sábio: mas vale a dor de uma derrota, do que vergonha de nunca ter participado de uma luta.
Nesta guerra sem fim, vamos sempre encontrar oportunidades de obtermos vantagens sobre nossos oponentes; em outros momentos, nossos oponentes tirarão de nós alguns proveitos, dos quais deixarão dores e marcas profundas em nossa trajetória de vida. Projetos darão certos e desfrutaremos dos resultados positivos dos mesmos; mas, projetos também serão frustrados e consequentemente sofreremos os prejuízos resultantes de tais fracassos.
Mas diante de todo o vai e vem da vida, o mais importante é que desistiremos jamais. Precisamos contemplar a nossa força, ao mesmo tempo em que precisamos também, reconhecer as nossas fragilidades. Força que nos leva ao poder, fragilidade que nos submete ao poder alheio. O mais belo de tudo isso, é quando meditamos nas palavras de Paulo, o apóstolo, quando ele afirma: mas em tudo somos mais que vencedores… nossa alma se renova; nossa fé aumenta, podemos nos sentir mais fortes e habilitados para novas batalhas. A guerra não acabou; enquanto vivermos, regozijo e frustração, sempre serão os principais pratos em nosso cardápio de cada dia; só precisamos defender o nosso direito de nos alimentarmos sempre com o regozijo, pelo qual a nossa alma se sacia e se renova diariamente. A cronista Sarah Westphal, já escrevera em um de seus textos: Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando…
Então caros amigos e amigas, vamos prosseguir. Desistir da vida, nunca. Como diz meu amigo Joãozinho, professor; pior seria se pior fosse. Corramos e prossigamos olhando para o alto, para o autor e consumador da nossa fé, o mestre Jesus.
Sigam-me os bons… isso, isso, isso.
Josenildo Souza é professor, administrador e escritor por diversão.
Toda quarta-feira o colunista Josenildo Souza escreve para o PTN NEWS.