E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma benção. (Gn. 12;2).
Acredito não haver ninguém melhor na história da humanidade; um alguém que nos possa transmitir um exemplo de confiança, tal qual, como o patriarca Abraão. Nascido na terra de Ur dos Caldeus, este homem brota de uma linhagem pós dilúvio. A Bíblia Sagrada, não relata o modo de vida de Abraão, quando vivia junto a sua parentela; qual era a situação financeira, seu relacionamento com os demais, entres ouras coisas; apenas podemos entender que se tratava de um homem temente a Deus e cumpridor dos seus preceitos e, talvez por causa disso, foi ele visto pelos olhos do Senhor e escolhido para dele abrolhar uma grande nação.
Deus ordena a Abraão, que saia do meio de seus familiares, do lugar em que vivia e se dirigisse para uma terra que Ele ainda havia de lhes mostrar; portanto, ainda desconhecida para o patriarca e sua esposa Sara. Em troca; Deus faria surgir dele uma nação e iria lhe abençoar grandemente.
Nos dias de hoje é muito fácil saímos de onde vivemos e ariscar uma melhoria de vida em outra cidade, estado ou até mesmo num outro país. Em um mundo globalizado, principalmente no que se refere aos meios de comunicação e transporte; caso o sonho não se realize como planejamos, voltamos correndo para o lugar de onde saímos ou de onde nunca deveríamos ter saído e, ainda se as coisas acontecerem como o esperado, a saudade dos que ficaram e minimizada utilizando os meios de comunicação, e em alguns momentos os mais rápidos meios de locomoção, também poderá proporcionar encontros periódicos. Mas em relação à época em que viveu Abraão, podemos afirmar que essas duas opções antes citadas eram praticamente impossível.
Só mesmo uma confiança extraordinária poderia dar foças ao patriarca Abraão para aceitar o desafio. A própria Bíblia afirma que a fé é prova das coisas que não se veem. Abraão não conhecia a terra em que Deus lhes ordenara partir, mas acreditava nas palavras dita por Ele. Poderia ele, muito bem não aceitar a proposta; creio que ele não seria punido por isso jamais; no entanto não deixaria seu legado e seu exemplo, sendo contado até os dias de hoje, servindo de inspiração e reforço para fé das pessoas. Ficaria ele juntos aos seus familiares, sua vida não mudaria em nada; mas, é justamente este o problema de quem não acredita: a vida não muda em nada. Se não muda para pior, tão pouco, muda para melhor.
Muitas vezes temos ideias, projetos, capacidade; mas falta confiança. Primeiro a confiança em Deus, o todo poderoso; depois, confiança em nós, em nosso poder de criar, de fazer, de ampliar, de projetar e de realizar grandes feitos na terra.
As pessoas confiantes veem as coisas diferentes de como veem os duvidosos. Quem confia, sempre visualiza um mundo cheio de oportunidades, acredita nas mudanças, tem boas perspectivas e estão sempre buscando renovar suas ideias e arriscando implementa-las e atingi-las positivamente. Enquanto isso os duvidosos carregam dentro de si a incerteza do sucesso, a fraqueza para realização dos seus objetivos e transmitem aos que com eles se relacionam, uma energia negativa e se não estivermos o antidoto necessário para combater o pessimismo, podemos ser atingidos com tais posturas contraproducentes.
Vejamos do que é capaz uma pessoa confiante.
- Uma pessoa confiante é capaz de vencer quaisquer obstáculos, pois a mesma o motiva a realizar seus projetos na certeza que tudo dará certo;
- Uma pessoa confiante motiva outra pessoas a caminharem juntos a si, pois seu reflexo ilumina e contagia os que estão ao seu redor;
- Uma pessoa confiante jamais será atingida por palavras negativas proferidas por outras pessoas;
- Uma pessoa confiante tem a capacidade de amar a si mesmo, não precisando choramingar falsos elogios que só motivam por um instante;
- Uma pessoa confiante vive em paz consigo mesma e com os demais ao seu redor.
Por tudo isso, confie sempre.
Josenildo Souza é professor, administrador e escritor por diversão.
Toda quarta-feira o colunista Josenildo Souza escreve para o PTN NEWS.