Modalidade que quando bem feita pode significar um orgasmo certeiro para as mulheres, o sexo oral ainda é cercado por tabus para muitos homens, que tendem a evitá-lo ou a cometer muitos erros ao praticá-lo. Para ajudar a desmistificar a prática, a educadora sexual Aline Castelo Branco, também pesquisadora do Nusex (Núcleo de Sexualidade) da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), criou um curso de sexo oral para homens.
O conteúdo do curso foi desenvolvido a partir de entrevistas com cem mulheres e 50 homens. Nessas conversas, Aline identificou três perfis de comportamento equivocados: o “homem lambida de vaca” –aquele que sobe e desce a língua com movimentos rápidos–, o “furadeira” –faz bico e balança a cabeça como se estivesse procurando um buraco–, e o “sugador”, que exagera na sucção do clitóris, causando desconforto.
Além dessas classificações, Aline ainda constatou a existência do homem que se limita a chupar os grandes lábios (o ideal é usar as mãos para massagear, causando uma maior sensação, enquanto acaricia o clitóris com a boca) e o sujeito que fica só com a boca na vagina, na entrada do canal, passando a língua com movimentos rápidos, causando pouca ou nenhuma sensação.