O roubo da subjetividade nasce a partir de toda
Relação que priva o ser humano de sua disposição
De si, de sua sentença e que o priva de administrar
A própria vida. (Pe. Fábio de Melo)
Por Josenildo Jesus
Atualmente estou degustando de uma leitura maravilhosa, do livro QUEM ME ROUBOU DE MIM? De autoria do Padre Fábio de Melo. Recomendo-o a todos vocês, independentemente da sua religião ou conceitos e preconceitos, caso alguém possa tê-lo.
Para esmiuçar este assunto com mais propriedade, o autor faz um breve apanhado, sobre tema sequestro. Em nosso dia a dia, a palavra sequestro se tornou rotineira em nossa audição, principalmente quando assistimos, lemos ou ouvimos os noticiários dos meios de comunicação. São sequestro de empresários ou de seus familiares, sequestro de crianças, de mulheres, enfim, ninguém, infelizmente está a salvo de um eventual sequestro. Seja na modalidade relâmpago ou de cativeiro.
Esta modalidade de crime, rouba do ser humano, sua rotina diária, sua convivência no lar, no trabalho, enfim, tem a função de atingir psicologicamente o sequestrado, afim de diante disso, retira-lo do mesmo ou da família, grandes quantias em dinheiros ou outros bens materiais.
Entretanto, existe outra modalidade de sequestro, um tanto quanto mais perigosa do que a descrita anteriormente. Trata-se do sequestro da subjetividade. Ou seja; o sequestro do sentimento de cada pessoa, da sua opinião sobre determinado assunto. Formada através das crenças e valores de cada indivíduo, a subjetividade, eleva a capacidade da pessoa refletir, opinar e decidir sobre qualquer situação que lhe se é imposta. Para o sujeito em geral, isso é de suma importância para tomada decisões, principalmente para aqueles que buscam incessantemente por um mundo melhor; ao mesmo tempo, esta subjetividade, pode ser vista como algo perigoso e indigesto, para os indivíduos detentores do poder, os que teoricamente são os responsáveis pela manutenção da ordem e da paz de uma nação. (mais…)