O infarto, principal causa de morte no Brasil, está deixando de ser um problema exclusivo dos idosos e afetando, cada vez mais, pessoas jovens. Historicamente associado a faixas etárias mais avançadas, os casos de infarto entre indivíduos com menos de 40 anos aumentaram alarmantes 180% nos últimos anos.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, as internações por infarto nessa faixa etária subiram de menos de dois casos a cada 100 mil habitantes nos anos 2000 para quase 5 em 2024. A situação é ainda mais grave quando observamos os dados da rede privada, que também registram aumento de casos.
Os principais fatores de risco incluem obesidade, sedentarismo, uso de drogas, anabolizantes e tabagismo, que aceleram o envelhecimento do corpo e comprometem a saúde cardiovascular. O cardiologista Roberto Giraldez, em entrevista à TV Band, reforça que, enquanto as placas de gordura na circulação são inevitáveis, esses fatores de risco fazem com que o problema apareça muito mais cedo, trazendo consequências graves aos 40 anos em vez de 70.
Especialistas alertam que esses casos são, em sua maioria, evitáveis, por meio da adoção de hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e acompanhamento médico periódico.
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