Recusa familiar e critérios médicos impactam taxa de doadores efetivos, que fica abaixo da meta anual
Até setembro de 2024, o Brasil contabilizou 66.517 pacientes ativos na lista de espera para transplantes de órgãos, conforme relatório do terceiro trimestre da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
O número representa um aumento de cerca de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 58.908 pacientes.
A taxa de doadores efetivos foi de 20 por 1 milhão de habitantes (pmp), ficando 3,3% abaixo da meta anual de 21 pmp. A recusa familiar continua sendo o principal obstáculo, correspondendo a 45% dos casos de não doação de órgãos, seguida pela contrariedade médica, que representa 18%.