Se a palavra me fere, não sou eu que desmaio — ela que perde o sentido. Se um verbo me agride, não revido: me esquivo. Se quebram meu brinquedo, eu conserto. Se me roubam o carro, compro outro.
Se furam minha bola, tenho mais.
Se acaba o vinho, tomo leite.
Se chove, danço na chuva.
Se faz sol, me bronzeio.
Para mim, tudo é motivo para viver.
Só se me faltar a Liberdade é que me sentirei morto! (mude)