Atentado em Paris: Brasileiros feridos no atentado de Paris passam bem, diz cônsul

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Foto: Christian Hartmann/Reuters

Os dois brasileiros – um homem e uma mulher – feridos nos ataques de Paris na noite desta sexta-feira (13) estão fora de risco, segundo informou a cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis, em entrevista ao “Hora 1” neste sábado (14). Esse atentado é o pior da história da França.
“As informações que temos até o momento, que recebemos ao longo da noite de ontem, é de que dois brasileiros foram feriados no atentado. Ambos passam bem e estão fora de risco, segundo informações médicas”, disse.
Eles estavam no restaurante Le Petit Cambodge, nas proximidades do Canal Saint-Martin, no 10° distrito da capital, um dos locais onde ocorreram tiroteios que deixaram dezenas de mortos e feridos em estado grave.
Um dos brasileiros feridos tomou três tiros nas costas e seu estado é bem grave, segundo a cônsul-geral. Ele está sendo operado. Ele é um arquiteto que está de passagem por Paris para eventos profissionais, segundo informormou a cônsul em entrevista à BBC.
O arquiteto jantava com amigos no Le Petit Cambodge, onde uma estudante brasileira também ficou ferida. Ela tomou um tiro de raspão e está consciente. Segundo informações iniciais, a estudante residiria em Paris.


De acordo com a cônsul, que ainda não pôde confirmar todos os detalhes, os dois estavam jantando com um grupo de amigos no local quando houve o ataque.
“Estou acompanhando de perto com muita apreensão o estado de saúde do arquiteto e não pude ainda confirmar outras informações”, afirma Reis.
A cônsul-geral está em contato telefônico nesta noite com um professor, amigo do arquiteto, que está no hospital onde o brasileiro está sendo operado nesta noite.
Testemunhas que estavam no restaurante Le Petit Cambodge disseram à imprensa francesa que cerca de 20 a 30 tiros foram disparados no local, provavelmente com armas automáticas.
A capital parisiense foi alvo de uma série de ataques na noite desta sexta-feira, até o momento não reivindicados.
Dezenas de pessoas morreram por disparos ou explosões, segundo a imprensa local, e diversas foram mantidas reféns na casa de shows Bataclan.
O presidente francês, François Hollande, declarou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. (G1)