
Há quase 200 suspeitos cadastrados e, na medida em que são capturados, novos nomes são inscritos no sistema. De acordo com o delegado, atualmente, são 64 procurados do DHPP, 40 do Denarc, 14 do interior, 47 do Baralho do Crime e 10 assaltantes de bancos.
“É uma expansão muito grande. A gente tem um canal pelo Facebook, que é muito usado, mas nem todo mundo vai para a tela do computador. O celular tem poder catalisador muito grande, se processou de maneira muito mais rápido”, comenta.
No caso das pessoas desaparecidas, o banco de dados fornece informações como a data de nascimento e os telefones para contatos. “Nós podemos prender as pessoas, mas não fazer com que um ente perdido volte. Uma das coisas mais interessantes desse aplicativo é poder trazer essas pessoas desaparecidas de volta”, avalia.
Três funções disponíveis pelo SIPP estão restritas à utilização por profissionais da segurança pública: o Portal SSP, no qual é possível consultar a ficha criminal e se há mandados de prisão em aberto; o Sicohnar, que reúne um banco de dados cruzando informações do DHPP e Departamento de Narcóticos (Denarc); e o Termômetro DHPP, em que consta estatística diária sobre o registro de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). “Esse sistema é de suma importância para a Polícia Civil porque você faz com que a população passe a interagir com a polícia. Ela tem condições agora de estar auxiliando, de se sentir parte do processo”, descreve o delegado.
O sistema está disponível para Android nas lojas de aplicativos. No caso dos usuários de IOS, é possível baixar o app pelo site da Polícia Civil.