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| Foto: Manuela Cavadas / Metropress (Arquivo) |
Quem tiver algum problema de saúde na capital baiana no dia 4 de abril não vai adiantar ligar para o 192 SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Reivindicando condições mais dignas de trabalho, os médicos da categoria decidiram realizar uma paralisação de 24 horas em todo o serviço. De acordo com a médica intervencionista Milena Ramos, que está no serviço há oito anos, desde sua criação, apenas os profissionais apaixonados pelo serviço continuam atuando no SAMU – e o número vem caindo cada vez mais. “Reformaram bases novas que já foram entregues com diversos problemas, a exemplo da base de Itapuã, que o chuveiro foi instalado em cima do vaso sanitário. Uma mesma pia é usada para lavar prato e as mãos quando chegamos de uma ocorrência sujos de sangue. Têm locais que quando a equipe está completa, alguém tem que dormir no chão”, denunciou. A reivindicação salarial também está na pauta de reclamações dos médicos. “Têm profissionais terceirizados das Unidades de Pronto Atendimento que recebem o triplo do valor que a gente ganha”, argumentou Milena. No dia 1º de abril, os funcionários do serviço irão realizar uma reunião na Câmara de Vereadores para definir os novos rumos do movimento.
