MAIORIA COM PROBLEMA DE EREÇÃO NÃO SE TRATA

Perder a ereção é motivo de grande preocupação para a maior parte dos homens, mas, mesmo quando o problema se torna constante, são poucos os que buscam ajuda médica. Isso é o que mostrou um estudo apresentado no 28º Annual European Association Urology Congress. De acordo com a pesquisa, a maior parte dos homens com disfunção erétil não recebe tratamento. Na verdade, apenas um quarto deles recebe tratamento médico.

A descoberta é baseada em dados de mais de 87 mil homens coletados durante 12 meses, de 2010 a 2011. Todos preencheram um questionário indicando se faziam ou não tratamento para disfunção erétil. Do total, mais de seis mil apresentavam o problema, mas apenas 25,4% recebiam tratamento.

A disfunção erétil afeta entre 15 e 25% dos homens com 65 anos e 5% dos homens com 40 anos. As principais causas do problema incluem condições do fluxo sanguíneo, uso de determinados medicamentos, doenças e questões psicológicas, como ansiedade e depressão. Além disso, estudos anteriores mostraram a disfunção erétil como fator de risco para doenças cardíacas.

Tratamentos para disfunção erétil
Eles são comprovadamente eficazes, oferecem poucos efeitos colaterais e ainda garantem melhora incalculável da sua vida sexual. Conheça a seguir sete tratamentos para disfunção erétil:

Medicamentos orais

Medicamentos orais são sempre a primeira opção de tratamento da disfunção erétil, desde que o paciente não apresente lesões nas artérias do pênis ou alguma contraindicação quanto às substâncias presentes nas fórmulas. “Eles melhoram o fluxo sanguíneo para o pênis, o que favorece a ereção”, afirma o urologista Conrado Alvarenga, do Grupo de Disfunção Sexual do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Eles devem ser ingeridos com estômago não muito cheio, por volta de uma a duas horas antes da relação sexual e variam quanto ao tempo de ação e potência máxima.

Medicamentos de ação prolongada, por exemplo, podem agir por até 36 horas. Isso não significa que o homem terá uma ereção de 36 horas, mas que durante esse período ele conseguirá ter ereções se for estimulado sexualmente. A obrigação de tomar o remédio antes de ter a relação, entretanto, incomoda alguns homens por atrapalhar a espontaneidade do momento. Nestes casos, o profissional pode receitar uma dosagem diária do medicamento, como se fosse um tratamento contínuo. Os principais efeitos colaterais são dor de cabeça, rubor, sensação de nariz entupido e taquicardia. Ao sinal desses ou de quaisquer outros sintomas, o médico deverá ser informado.