CODEBA – PROPÕE REINTEGRAÇÃO DE POSSE NO PORTO DE CAMPINHO, FAMÍLIAS MARAUENSES PODERÃO FICAR SEM TER ONDE MORAR.


Após muitos anos sem tomar conhecimento a CODEBA – Companhia das Docas do Estado da Bahia, responsável pela administração dos portos baianos, anunciou a reintegração de posse de uma área pertencente a SPU, nas imediações do porto de Campinho no município de Marau onde já existe um processo tramitando na Justiça Federal para tratar do assunto desde 1992.

Até aí tudo bem, se não fosse o fato de que 100 famílias, nascidas e criadas no município, em sua maioria sem ter onde morar, construíssem suas casas onde residem por vários anos – vale ressaltar que a especulação imobiliária e os altos preços de terrenos praticados em Barra Grande, inviabilizam sua aquisição por parte da comunidade carente.

Os Moradores cobram um posicionamento do poder público, Prefeitura e Câmara, para que possa esclarecer o imbróglio junto a CODEBA e apresentar uma solução para esta situação.
Presente no local na terça e quarta-feira (14 e 15) acompanhando o desespero e o sofrimento dos moradores dos vereadores Damião e Manassés Santos Souza, informaram que a CODEBA requereu da União em l2 de agosto de 2002, uma área de mais ou menos 09 hectares, ou seja, 9.292 m2, conforme matricula nº 4.9l4 no cartório de registro de imóveis do município.

A justiça de Maraú recebeu na última sexta-feira (dia 03), carta precatória de reintegração de posse que deverá ser cumprida em um prazo de 30 dias – conseqüência do processo nº: 1998.33.0001-5556-0, da 10ª Vara Federal de Seção Judiciária do Estado da Bahia. Na área ainda existe escola, Igrejas, posto de saúde e comércios.

Diante dos fatos, o vereador se comprometeu em levar o assunto a plenária da Câmara Municipal de Maraú, e através da Mesa Diretora seja encaminhada uma correspondência a CODEBA, solicitado informações sobre o referido processo de reintegração e qual o real interesse da estatal nessa área de terra que há muito tempo estaria abandonada se não fosse a presença destes moradores..

 Alô Litoral