Segundo Luzimarina, R. é da cidade de Sátiro Dias, localizada à 205 km da capital baiana, onde vive com mais três irmãos e a mãe. “Ela começou a sentir dores, enjôo e a mãe me ligou pedindo ajuda”, disse, informando que a maternidade de Sátiro está fechada e, por conta disso, a sobrinha está com ela em Porto de Sauípe – povoado de Entre Rios, que fica a pouco mais de uma hora de Salvador. “Lá em Sátiro não tinha condições de atendimento. Só tem o Hospital Geral da cidade e pra marcar consulta leva até um mês. Por isso pedi que ela viesse pra cá para termos atendimento”, contou.
De acordo com Inês, uma única ultrassonografia foi feita há cerca de um mês após amigos conseguirem consulta em Alagoinhas, constatando o tempo de gestação e a gravidade da situação. “O médico que nos atendeu disse que o caso é delicado. A criança só está com 600g porque não há pele suficiente para o desenvolvimento do feto. R tem 12 com corpo e rosto de 8 anos”, relata.