Segundo a nota enviada pela Marco Comunicação, empresa que assessora a comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Valença, a suspensão de cirurgias eletivas causou ainda mais deficiência a instituição que atende mais de 300 mil moradores de municípios que compõem o Baixo Sul.
“Com o corte anunciado a situação se agrava significamente”, informa um trecho da nota que ainda exibe a falta de pagamento de produção do mês de outubro da filantrópica que esta previsto para 18 de janeiro.
Funcionários, médicos e especialistas que atendem a instituição encontram-se sem a recepção de seus direitos trabalhistas em detrimento da crise apresentada pela diretoria da instituição.
A nota ainda fala que o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), práticas históricas que não foram detalhadas, falta de repasse de municípios e a redução contratual com o Estado de R$ 4 milhões/ano, cerca de R$ 333 mil/mês, desde o mês de fevereiro de 2018 já haviam tornado as dívidas da instituição cada vez maiores: cerca de R$ 170 mil/mês.
O Pronto Socorro Dr. Heitor Guedes de Mello já atende com número reduzido de plantonistas e médicos já ameaçam o abandono dos plantões, o que na opinião da enfermeira obstetra Cintia Menezes, causaria um caos em todos os sentidos. “Para onde o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência – SAMU, irá levar os pacientes que precisam de imediato socorro e estabilização? As pacientes que precisassem dar a luz a seus bebês, as que não pudessem aguardar para viajar, como seria?”, comentou preocupada a estudiosa na área de saúde.
A direção não informou o prazo em que poderá parar as atividades e a comunidade segue sobre total expectativa e tensão. Fonte: Livre Noticias