De acordo com Thiago Pacheco, um grupo de manifestantes acompanhavam a sessão. A confusão teria começado quando o presidente da Câmara, Josevaldo Machado (PC do B) informou que a CEI não poderia ser votada.
“O presidente informou que a Procuradoria Jurídica não autorizou a votação pois o pedido de criação da CEI é de origem de um movimento social. De acordo com eles, só poderia ser votado se fosse de autoria de algum vereador. Começamos a protestar, mas sem nenhuma agressão”.
“Estávamos tranquilos, sem nenhuma confusão. Ele veio já me agredindo. Não revidei e não fizemos nada. Os policiais foram para cima dele porque ele estava bastante alterado. Simplesmente saímos de lá e vim para a delegacia prestar queixa”.
Além da CEI, o movimento também pediu o afastamento do prefeito Jabes Ribeiro (PP), que há mais de um mês não consegue negociar com os servidores públicos, que pedem reajuste salarial e continuam em greve.
Escolas sem aulas; ônibus não saem das garagens; postos de saúde não funcionam; lixo nas ruas não é recolhido; ruas sem guardas municipais. Essa é a situação do município de Ilhéus, a 464km de Salvador. Há um mês, cerca de quatro mil servidores públicos municipais entraram em greve cobrando reajuste salarial. O prefeito está irredutível.