André é natural de Minas Gerais, mas morou em diversos estados do país. Salvador é uma velha conhecida, já que ele passou oito anos por aqui na Penitenciária Lemos Brito, no Complexo Penitenciário da Mata Escura. Ele contou que foi condenado por receptação de produtos roubados e outros agravantes, mas não deu detalhes sobre os crimes.
Depois que deixou a cadeia, em 2015, André foi morar em São José dos Campos (SP), até que no ano passado mudou-se para o interior da Bahia. Segundo ele, o motivo da mudança foi o amor. “Conheci uma mulher, a gente se envolveu e fomos morar junto”, disse. O endereço do novo casal ficava próximo ao mar, na praia de Guaibim, em Valença.
Segundo a Polícia Civil, André passará por exame de identificação criminal, no Departamento de Polícia Técnica (DPT) – pois já foi preso com 18 diferentes identidades e é preciso confirmar o nome dado por ele desta vez.
Sequestro
Para a polícia, os dois meses que durou a paixão de André serviram, na verdade, para estudar o sequestro. Segundo o delegado do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), responsável pelas investigações, Cleandro Pimenta, a família da vítima não procurou a polícia para prestar queixa.
“Esse é o tipo de caso que independe de prestação de queixa, por isso, desde que o fato aconteceu as investigações foram iniciadas. Ainda não sabemos há quanto tempo a quadrilha estava atuando, mas todos os presos se conheceram na cadeia. Vamos ouvir a vítima nos próximos dias e isso pode ajudar a identificar outros suspeitos”, contou.
André foi quem tomou conta de Ramiro nos dois cativeiros que passaram.
( Livre Noticia)