A exatamente uma semana antes de o ano acabar, podemos dizer com segurança: passou muito rápido. Para o bem ou para o mal, 2017 deixou um bom número de produções no audiovisual. Hoje, elegemos algumas das estreias de séries e filmes* que marcaram o ano em termos de enredo, fotografia e irreverência.
A Bela e a Fera
(Filme – março) – Inovação de roteiro não existe em A Bela e a Fera. No entanto, ele entra na lista de bons filmes do ano pelo caráter “bonitinho”. Adaptação do clássico homônimo da Disney, foi meio impossível não cantar junto no cinema.
American Gods
(Série – abril ) – Baseada no livro de Neil Gaiman, a fotografia é uma das melhores. Seres mitológicos disputam a atenção das pessoas em plena era da tecnologia. Os episódios de uma hora cansam, mas as boas atuações e o enredo envolvente compensam.
Anne with an E
(Série – março) – Baseada no livro de Lucy Maud Montgomery, ela mostra a vida de uma garotinha que, depois de 13 anos em um orfanato, é adotada. No entanto, acaba não sendo muito querida na casa nova. A série desnuda suas esperanças, sonhos e frustrações.
APB
(Série – fevereiro) – Depois de ver um amigo morrer em um assalto, um bilionário decide tomar conta de uma delegacia de Chicago. Lá, implanta uma série de medidas novas, envolvendo carrões, armas tecnológicas, câmeras e aplicativos.
Dear White People
(Série – abril) – Com enredo e personagens muito fortes, essa série é um tapa na cara. Mostra uma universidade americana em que o racismo velado faz parte do cotidiano dos alunos. Enquanto isso, uma garota se impõe no rádio e fala abertamente sobre o problema.
Fragmentado
(Filme – março) – O protagonista possui mais de vinte personalidades e elas se alternam, criando situações por vezes muito perigosas. Um dia, ele sequestra três garotas em um estacionamento e elas convivem com algumas dessas facetas.
Friends from College
(Série – julho) – Às vezes, nos tornamos pessoas muito diferentes do que éramos na época da faculdade. Esse é o mote da comédia, que brinca com desilusões amorosas, casos extraconjugais e frustrações profissionais. No fim, faz refletir mais do que diverte.
Mãe!
(Filme – setembro) – Esse entra na lista mais pelo seu caráter surreal. Mãe! é o tipo de filme que desperta interpretações para cada espectador. No entanto, merece o seu destaque por conseguir prender nossa atenção enquanto tentamos compreender o que está acontecendo.
Mulher Maravilha
(Filme – junho) – Difícil não colocar na lista! Com cenas de luta muito boas, o longa traz uma protagonista extremamente forte e que se coloca enquanto salvadora. Ele reflete também sobre a necessidade que os humanos têm de travar batalhas em vão.
Mulher Maravilha: lugar garantido nas tramas de super-heróis
Onde Está Segunda?
(Filme – agosto) – Uma mistura de suspense e distopia, esse filme enerva a gente! São sete irmãs gêmeas que tentam burlar o sistema de natalidade. No entanto, elas começam a desaparecer, ameaçando assim a sua existência.
Planeta dos Macacos: A Guerra
(Filme) – A fotografia do longa é excepcional. Além disso, ele emociona mesmo quem não acompanhou muito de perto a franquia. Em cena, os macacos lutam contra os humanos pela própria sobrevivência.
The Good Place
(Série – setembro) – Melhor série de comédia do ano! Brincando com a ideia de um Bom e um Mau lugar, a trama traz uma protagonista que foi posta no céu por engano. Ótimas tiradas e diálogos ágeis.
The Handmaid’s Tale
(Série) – Baseada no romance homônimo de Margaret Atwood, essa é a nova queridinha das premiações. Merece: a série é uma perturbadora distopia em que fanatismo religioso e o patriarcalismo estão em alta.
*Para esta coluna, foram considerados filmes internacionais. Os longas nacionais estão abarcados em outra matéria.
**Tem muita temporada boa que estreou este ano e em séries muito famosas (alô, Game of Thrones!). Para ser justo, a coluna considerou as estreias.
***Última observação: essas são os pitacos desta modesta colunista. Tem um favorito que ficou de fora? Entra em contato com a gente para contar!