Eleito na manhã desta quarta-feira (20) presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para o biênio 2014-2015, o desembargador Eserval Rocha disse que a imagem da Corte máxima do estado será recuperada com “trabalho”, “colaboração da imprensa” e “transparência acima de tudo”. “Não vou dizer que estamos aqui para buscar um novo judiciário, mas evidentemente que todo administrador elege prioridades”, declarou. Ele sucederá o mandato de Mário Alberto Hirs, presidente afastado do tribunal pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – junto com a ex-presidente Telma Britto – e investigado por pagamento de valores excessivos de precatórios. Em entrevista coletiva após o anúncio da composição da nova Mesa Diretora do TJ, Eserval comentou que tentará diminuir a morosidade das comarcas de primeiro grau da Bahia com “criatividade”. Ele também afirmou que, “hoje mesmo”, assinou a republicação do edital para o preenchimento das 1.383 vagas de titulares dos cartórios extrajudiciais do estado. O magistrado, no entanto, evitou comentar o afastamento dos colegas e diz que “não reconhece” crise institucional na Justiça baiana. “Não vejo razão para isso. Os colegas estão fazendo suas defesas e a tempo e termo e a modo saberá o resultado disso”, avaliou.
