POLÊMICA: Jovem de 18 anos revela em entrevista que esta namorando com o próprio pai

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Relacionamento entre pais e suas filhas continua sendo o tipo mais polêmico dos casos possíveis de GSA “atração sexual genética” (GSA, na sigla em inglês), entre primos é o mais comum. Keith Pullman, que dirige um blog sobre igualdade no casamento, conversou pessoalmente com mais de 20 casais desse tipo e observou que só alguns topam falar sobre o assunto, e especula que muitos temem que os outros vão achar que a filha deve ter sido abusada durante a infância.

Claro que quando esse tipo de união resulta em uma gravidez, as crianças que vão nascer podem enfrentar dificuldades potencialmente graves, como resultado das implicações genéticas, ainda que algumas comunidades online minimizem casos de gravidez para esse tipo de relação, esclarecendo os riscos. O que você vai ler agora é uma entrevista feita com uma mulher de 18 anos, em que ela descreve sem papas na língua como é seu relacionamento romântico de quase dois anos com seu próprio pai biológico, que ela conheceu após 12 anos de afastamento. Confira:

Como era a sua família quando você estava crescendo?
Meus pais tinham 18 anos quando me tiveram. Eles se conheceram no colégio e eu fui concebida na noite do baile de formatura. Eles ficaram em um relacionamento sério por cerca de seis meses, mas se separaram enquanto minha mãe ainda estava grávida de mim. Meu pai não estava lá quando eu nasci. Eu acho que os problemas psicológicos da minha mãe fizeram a relação nunca realmente funcionar. Ela tem transtorno bipolar e alguns outros problemas de saúde mental. Eles não estavam felizes e realmente não mantiveram contato depois que eu nasci. Ela queria fazer isso sozinha. Quando ela está maníaca, é difícil de saber o que ela vai dizer. Depois que eu nasci, ela teve um colapso nervoso e não podia mais cuidar de mim, então eu passei a viver com meus avós até estar prestes a completar 2 anos. Acho que isso é parte da razão pela qual nós nunca fomos próximas: nós não fizemos vínculo quando eu era um bebê.
Você teve algum contato com seu pai quando era criança?
Ele voltou brevemente para a minha vida quando eu tinha uns 3 ou 4 anos. Eu o via nos finais de semana até eu ter cerca de 5 anos. Ele morava cerca de uma hora de distância de nós e meus pais constantemente discutiam sobre visitação. Ele estava sempre dirigindo para me ver, porque minha mãe não gostava muito dele – ela nem sequer quis conhecê-lo.
Você consegue se lembrar do tempo que passou com seu pai quando era pequena?
Eu tenho algumas memórias. Ele me mimou bastante. Eu tinha um armário gigante de guardar minhas bonecas Barbie e o meu próprio quarto de conto de fadas. Era o sonho de qualquer menina. Sentávamos no quintal e ficávamos soprando bolhas de sabão juntos, e ele me levou para o zoológico, onde me comprou um bicho de pelúcia que eu guardei até que completasse 16 anos, quando eu o lavei e estupidamente o coloquei na secadora, que derreteu todos os seus pelos. Lembro que ele me deu um jogo de chá em miniatura. Esse eu ainda tenho.
Desde então você teve zero contato ou sequer soube dele?
Quando eu tinha uns 15 anos ele entrou em contato por e-mail com a minha mãe dizendo que gostaria de me ver. Lembro-me claramente o momento em que ela me disse isso. Eu disse que sentia falta dele e não me importaria de vê-lo. Ela me perguntou como eu poderia sentir falta de alguém que eu não tinha visto por um tempo tão longo. Mas o que eu perdi foi uma figura paternal. Minha mãe sempre escolheu o cara errado na multidão e ela teve dois divórcios. Eu ainda não estou realmente próxima do meu padrasto atual, embora eles já estejam juntos há 10 anos. Por alguma razão, meu pai e eu acabamos não nos encontrando por mais dois anos, de modo que não houve contato algum por 12 anos – nós acabamos nos unindo de novo quando eu tinha 17.
Então, quais foram seus sentimentos em relação a ele quando você estava crescendo? Você pensou muito sobre ele?
Eu costumava ficar imaginando onde ele estava, o que estava fazendo. Por que eu não tinha visto ou ouvido falar dele? O que é que a minha mãe fez? O que ele fez? O que eu fiz? Meus problemas de abandono realmente bateram quando eu era adolescente. Minha mãe e meu padrasto deram um tempo, porque eles estavam brigando muito e eu chorei o tempo todo quando ele tinha ido embora. Eu sentia falta dele, o que era estranho porque não tinha muito um relacionamento com ele. Então me perguntei: por que eu estou chorando por alguém que eu não estou nem perto?
Você acha que isso desencadeou o abandono que sentia de seu próprio pai?
Sim. Acho que eu estava inconscientemente repetindo o que eu já tinha passado.
Quantos padrastos você já teve?
Perto do final do relacionamento meus pais tinham a minha guarda conjunta e eu tinha um padrasto. Ele cuidou muito bem da minha mãe, mas ela passou por uma de suas fases psicóticas mais uma vez, por isso acabou. Ela teve outro marido que ficou louco e tentou matá-la. Ele era esquizofrênico. Então, ela ficou com o pai do meu irmão e eles namoraram por um tempo, mas quando meu irmão nasceu, o pai dele não queria nada com ele, então eu ajudei a minha mãe a criá-lo. Uma vez quando ele tinha cerca de 3 anos, ela voltou com o meu padrasto atual e teve a minha irmãzinha. Meu irmão e eu temos 9 anos de diferença e minha irmã é 12 anos mais nova do que eu. Penso neles como meu irmão e minha irmã, e eu também os considero como meus bebês porque eu ajudei a criá-los.
Por que seu pai não tentou entrar em contato com você?
Minha mãe disse que ele não queria me assumir. Mas ela era muito controladora e me manteve em Fort Knox em condições semelhantes. Ela tem a minha senha do Facebook desde que eu criei uma conta. Um dia, depois que eu recuperei meus privilégios de usar o Facebook, ele me adicionou. No início, achei que era o meu avô, porque eles têm nomes muito semelhantes. Eu pensei: talvez o vovô seja antenado? Então eu percebi que era o meu pai. Eu estava tipo ‘Oh, meu Deus, onde você esteve? Eu não sei se eu posso chegar perto de você’. Eu disse a ele que achava que ele estava morto e perguntei porque ele demorou tanto tempo para entrar em contato comigo. Ele disse que estava tentando me adicionar no Facebook fazia tempos, mas eu sempre recusava os seus pedidos. Mas essa era a minha mãe controlando minha conta. Depois que nos reencontramos, ele me mostrou e-mails que tinha enviado na tentativa de se conectar comigo.
O que aconteceu depois?
Nós conversamos on-line por alguns dias e descobrimos que éramos muito parecidos. Nós gostávamos dos mesmos programas de TV – Os Simpsons e The Big Bang Theory – e ambos gostavam de desenhar. Ele veio me ver cerca de uma semana depois. Não dava pra acreditar que a gente não se via há 12 anos. A ideia de ‘conhecê-lo’ parecia estranha porque éramos tão parecidos. Ele veio e ficamos juntos por todo o dia e, em seguida, eu pedi para ir passar uma semana com ele – ele vivia em uma pequena cidade a cerca de 30 minutos. Acho que minha mãe sabia que eu ia me mudar e chegou ao ponto de eu ter que fugir, porque ela era muito controladora.
Ela sempre foi assim?
Não quando eu era mais jovem. Ela estava passando por uma fase selvagem e queria ser mais uma amiga do que uma mãe. Ela ainda estava na casa dos 20 anos e trabalhava em um bar. Quando fiz 13 anos, ela me reprimiu em estilo militar. Eu não tinha uma voz e eu tinha que fazer tudo o que ela pedia, apenas para manter a paz em casa.
Você namorou quando era uma adolescente?
Eu realmente não tive uma vida social. Fiquei muito em casa, porque minha mãe não confiava em mim, e a maioria das pessas da minha idade eram viciadas em heroína, por isso era difícil de encontrar amigos. Eu morava em uma cidade tão pequena, onde não havia nada a fazer. Na quinta série eu namorei um menino por dois anos.
Ela acabou dormindo com um cigarro na boca e sua casa foi incendiada, então ela deixou a cidade com a criança e nunca mais voltou. Eu o apoiei durante isso e acabamos meio que namorando de novo, então minha mãe encontrou cartas que havíamos escrito um ao outro sobre nossos amaços.
Você consegue se lembrar de como foi o momento em que você e seu pai se reencontraram? Houve uma atração instantânea?
Foi tão estranho e confuso. Eu estava vendo o meu pai pela primeira vez desde sempre, mas foi também gostoso, ele é tão bonito! E então eu estava tipo ‘o que diabos você está pensando? O que há de errado com você?’. Eu o vi como o meu pai, mas parte de mim também foi pensando em se encontrar com esse cara que eu tinha conversado pela internet e com quem realmente havia me conectado, que tinha achado atraente.
Dada a diferença de idade e de experiência, você se sentiu forçada ou coagida em algum momento?
Absolutamente não. Ele fez tudo como eu queria que ele fizesse. Nós dois começamos aquilo e ele ficava me perguntando se eu estava bem, não porque ele pensou que eu estava angustiada, mas porque ele queria que eu soubesse que poderia parar em qualquer ponto. Era como qualquer outro homem e uma mulher tendo relações depois de terem cada admitido seus sentimentos um pelo outro.
Como foi depois?
Não foi nada estranho. Foi tão natural. Ele nem sequer sentiu o tabu daquela situação. Eu senti como se tivesse acabado de fazer amor com um homem que eu tinha me relacionado por anos.
Você achava que um relacionamento sério era uma possibilidade?
Eu disse a ele que eu estava me guardando para alguém com quem eu ficaria comprometida para o resto da minha vida. Era importante para mim deixar claro que, se eu fizesse amor com ele, ele estaria em um relacionamento comigo. Eu não me arrependo de nada. Eu estava feliz pela primeira vez na minha vida. Nós nos apaixonamos profundamente.
Você tinha sido depressiva antes disso?
Eu tenho lutado com depressão crônica, e eu havia sofrido bullying na escola.
Sobre o que você sofria bullying?
Principalmente por causa do meu peso e pelo fato de eu não ser bonita o suficiente. Mas quando meu pai e eu começamos a namorar eu me tornei mais confiante, e é engraçado como ele faz eu me sentir muito mais atraente.
Quanto tempo ele demorou para terminar com aquela namorada que ele tinha?
Ele tomou o cuidado de sair imediatamente da casa da namorada, porque sabíamos que não poderíamos ficar juntos lá. Antes dela, ele estava com uma mulher há oito anos e ela é agora nossa companheira de quarto. Imagine como não foi estranho nos três primeiros meses!
Você contou a ela sobre a natureza do seu relacionamento?
Ela descobriu quando nos ouviu fazendo amor. Eu acho que nós não percebemos o quão fino o chão do quarto era. Ela realmente não se importou. Agora nós somos como uma pequena família. Ela me chama de filha.
Quantas pessoas sabem sobre isso?
Ninguém do lado da família da minha mãe não sabe. Aqueles que sabem que ele é meu pai e que estamos namorando são os pais do meu pai (que podem ver como estamos felizes juntos e não podem esperar até que a gente tenha bebês – sim, eles nos tratam como qualquer outro casal), a mulher que vive com a gente, e meu melhor amigo.
Você está noiva?
Estou pensando em um casamento completo, mas não vai ser legalmente registrado. E, pessoalmente, eu não acredito que você precisa de um pedaço de papel para provar que você quer estar com a pessoa que você ama. Quando você se casa, você está assinando parte de si mesmo sobre a alguém. Vamos dizer a todos que temos a nossa certidão de casamento, mas eles não tem nada a ver isso. Um de nossos amigos vai atuar como o celebrante.
Você vai fazer uma festa? Você tem alguma coisa planejada?
Sim. Eu quero uma festa para representar a nossa singularidade, então nós não vamos fazer um casamento branco. O esquema de cores vai ser preto e roxo, e nós estamos pensando em usar tênis Converse. Ele estará vestindo calça jeans e uma camisa agradável. Ele diz que não usará uma gravata borboleta, mas é o meu casamento e eu estou insistindo para que ele use. Minha melhor amiga será minha dama de honra e ela vai estar vestida de roxo. Minha avó e avô – os pais de meu noivo – vão participar e meu avô vai me entregar ao meu noivo. As mesas terão buquês de árvores sem folhas para representar o nosso casamento, que será como uma árvore que cresce. Meu vestido será preto.
Como você consegue escondê-lo de sua mãe? É difícil manter um segredo?
Ela não mora na mesma cidade que nós e faz visitas umas duas vezes por mês. Ocasionalmente, a gente vacila e chamamos um ao outro de “baby” e outros nomes carinhosos na frente dela. Ela age como se houvesse alguma coisa, mas ela não sabe o que diabos está acontecendo. Recentemente fizemos tatuagens juntos. A minha diz: “Eu amo a minha manteiga de amendoim”, porque eu o chamo de manteiga de amendoim. E a dele diz: “Eu amo a minha geleia”, porque é disso que ele me chama. Que pai e filha você conhece que têm nomes assim um para o outro, bem como tatuagens?
Você acha que você vai dizer a ela?
Pretendemos mudar para Nova Jersey, onde podemos ficar seguros nos termos da lei, uma vez que o incesto adulto não é ilegal lá, e quando eu estiver por lá vou contar a todos. Vou ligar para a minha mãe e contar que estamos apaixonados e que vamos ter filhos. Se ela quiser ver seus netos, vamos mandar dinheiro para que ela possa vir nos ver. Antes de nos mudarmos, eu não fico confortável em contar para ninguém da minha cidade natal. E se alguém chama a polícia?
É isso o que a impede de contar para ela agora?
Parte de mim acha que ela não vai dar a mínima e, em seguida, outra parte de mim pensa que ela vai querer nos caçar e colocar a polícia no meio para nos prender e jogar a chave fora. Ela é muito imprevisível, então eu não sei como ela vai reagir.
E a sua irmã?
Tenho a sensação de que ela já sabe. Nós somos tão próximas que sempre pegamos no ar as emoções de cada uma. Quando éramos mais jovens e eu estava triste, ela vinha rastejando para a minha cama para me confortar. Tenho notado que ela se refere ao meu pai como se referia ao meu ex-namorado. Ela costumava chamá-lo de “seu pai”, mas agora ela usa seu nome. Mas eu quero dizer a ela, porque ela é muito importante para mim. Se não fossem as questões legais eu diria a todos. Não parece certo esconder dela, mas eu tenho que fazer isso para manter meu relacionamento seguro.
Então, vocês vão ter filhos ou vão adotar?
Nós vamos ter filhos juntos.
Você vai dizer a seus filhos que o pai dele é seu pai também e seu avô deles?
Nós decidimos que provavelmente não. Eu não quero dar-lhes quaisquer problemas.
Você se sentiria confortável em manter um segredo tão grande?
Isso é algo que eu vou ter que descobrir.
Você se preocupa com os potenciais problemas genéticos associados a ter filhos com seu pai biológico?
Não. Eu não correria o risco de ter um filho, se eu pensasse que poderia ser perigoso. Eu fiz minha pesquisa. Todo mundo pensa que as crianças nascidas em relações incestuosas definitivamente terão problemas genéticos, mas isso não é verdade. Isso acontece quando há anos de consanguinidade, como com a família real. Incesto tem acontecido desde que os seres humanos existem. Todo mundo só precisa lidar com a ideia, contanto que ninguém se machuque ou seja pressionado ou forçado a qualquer coisa.
Há tantas pessoas que têm crianças que passam por problemas de saúde, pessoas com diabetes ou problemas de saúde mental, ou até AIDS. Minha mãe foi autorizada a ter filhos e tanto ela quanto sua mãe são bipolares. Minha pesquisa me diz que o único risco genético real é a pressão arterial elevada, o que é controlável. Acho que as pessoas só se preocupam com isso porque eles olham para os problemas genéticos que ocorreram quando o incesto vem acontecendo geração após geração. Eles dizem: bem, olhe para o rei Henrique VIII, mas ele tinha problemas genéticos só porque o incesto estava acontecendo em sua família por muitos anos.
Você acha que vocês têm algo especial que outros casais não têm?
Eu acho que nós temos uma relação melhor do que qualquer casal que eu já conheci, porque a nossa ligação é muito forte. Eu me sinto tão próxima dele e tão apaixonada por ele. Estamos há quase dois anos juntos e com o sentimento de que estamos nas primeiras semanas. Todo mundo diz que somos o casal mais bonito que eu já viram. Ele foi meu par no baile de formatura.
Você chama ele de pai alguma vez?
Quando eu preciso do meu pai, eu digo: “Ei, pai, eu preciso de você”. E então ele não vai ser o meu noivo ou o meu namorado, mas sim meu pai.
Você já pensou sobre o que aconteceria se vocês se separassem?
Eu sinceramente não sei o que eu faria. Minha vida viria a uma paralisação completa. Eu não seria feliz ou confiante, e eu não sei como me expressar da maneira que eu faço quando estou com ele. Se as pessoas descobrissem sobre nossa relação, ele provavelmente seria preso. É tipicamente o homem que é preso quando há um caso de incesto.
Como você cresceu sem ele e não sabia onde ele estava por tanto tempo, você não se preocupa que, se vocês se separassem, perderia tanto o seu noivo quanto seu pai?
Nós tivemos essa conversa, e eu tenho problemas de abandono. Por exemplo, quando nós brigamos uma vez e ele saiu para fora de casa na hora da discussão e eu lhe disse: “Por favor, não vá lá fora, porque a última vez que alguém teve uma discussão em minha casa e foi embora nunca mais voltou”. (Esse foi um dos meus padrastos.) Ele prometeu que, se qualquer um de nós decidir que o relacionamento não está mais funcionando, ele ainda vai querer estar presente em minha vida como o meu pai.
A grande diferença de idade é um problema?
Eu odeio pessoas imaturas, eu não suporto drama, e eu quero bater na maioria dos adolescentes, porque eles agem como se tivessem 5 anos. Eu me sinto como uma pessoa de 37 anos presa no corpo de um jovem de 18 anos de idade.
O que você gosta mais nele?
Eu posso ir até ele com qualquer coisa e ele vai me ouvir e me dar bons conselhos. Ele me ajuda a corrigir meus problemas. Eu amo tudo sobre ele, mas a proximidade extrema e a ligação especial é o que eu realmente valorizo – a maioria das pessoas não tem isso. Desde o início nós somos confortáveis um com o outro por sermos muito abertos e próximos, porque somos muito parecidos. Eu nunca me senti tão perto de ninguém.
Que tipo de coisas que vocês têm em comum?
Nós dois gostamos de ficar ao ar livre e nos interessamos em coisas artísticas, como fotografia e pintura. Nós dois temos um amor extremo por animais – temos cinco cães e gostamos do campo e atividades com cavalos. A nossa comida favorita é frango, nosso segunda comida favorita é peixe. Nós dois gostamos de computadores e videogames. Nós dois queremos uma grande família.
Fisicamente, ele é seu tipo?
Definitivamente. Ele é alternativo e tem piercings e tatuagens.
Você são fisionomicamente parecidos?
Eu acho que não. E acho que as pessoas apenas nos veem como namorado e namorada mesmo. Eu acho que nós temos estruturas ósseas semelhantes. Mas ele tingiu o cabelo e parece jovem para sua idade, por isso a maioria das pessoas acha que ele está em seu 20 anos ainda.
Quanto tempo vocês passam juntos?
A única coisa que fazemos de forma independente é ir para o trabalho/escola. Ele trabalha com pequenos concertos e estou estudando cosmetologia, mas fora isso estamos juntos o tempo todo.
Qual é a sua resposta para as pessoas que simplesmente não podem entender a natureza do seu relacionamento?
Eu só não entendo por que eu estou sendo julgada por ser feliz. Somos dois adultos que tiraram um ao outro de lugares sombrios. As pessoas precisam pesquisar incesto e GSA, porque eu não acho que elas entendem como muitas vezes acontece.
O que você diria para as pessoas que podem pensar que este é um relacionamento abusivo, que ele é seu pai e você ainda é uma adolescente?
Quando você tem 18 anos você sabe o que quer. Você é um adulto sob a lei e é capaz de consentir. Eu posso cuidar de mim mesma. Eu não preciso de proteção. Se eu estivesse em uma situação onde eu precisasse sair eu o faria. Eu não tenho medo de me defender. Minha mãe me ensinou autodefesa, quer se trate de agredir alguém no olho com uma escova de rímel ou chutar um homem no meio das pernas, e ela teve o cuidado de me ensinar sobre toques inapropriados também. A partir de uma idade muito jovem, ela me disse para não ouvir as coisas clássicas que um abusador pode dizer, como quando eles dizem para você manter isso em segredo, ou que eles vão matar você ou sua família. Fonte: Revista Hype Science.