• AMBULÂNCIAS DO SAMU CHEGAM NESTA SEXTA-FEIRA (20) A VALENÇA

Está prevista para esta sexta-feira (20), às 18 horas a chegada a Valença de duas ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a base, localizada no bairro da Bolívia (ao lado do Posto de Saúde Bolívia 2) que servirá de apoio ao serviço já está pronta para receber os equipamentos.

 Serão duas ambulâncias com características diferentes. A primeira, chamada de             “básica”, terá equipamentos de atendimento emergencial e fazem parte da equipe de socorro: condutores e técnicos em enfermagem. A segunda ambulância, denominada de “avançada”, além dos condutores, técnicos de enfermagem e enfermeiros capacitados, possui UTI,  que deverá funcionar com uma equipe  de seis médicos que irão trabalhar 24 horas em regime de turno.

 Para a prefeita Jucélia Nascimento, o Samu é mais uma conquista de Valença e terá o papel de prestar serviços de urgência e emergência em todo o município.

A chegada das ambulâncias é o início de um processo para a implantação definitiva do Samu em Valença. Para o funcionamento dos serviços, existe a necessidade da implantação do link para que o cidadão possa utilizar o 192. Esta tarefa é de responsabilidade do estado e técnicos da Operadora OI virão a Valença para acionar o sistema que será monitorado através da regulação em Ilhéus. 

A implantação do SAMU passa ainda por outras etapas. As ambulâncias chegam aos municípios sem os equipamentos. As prefeituras precisam licitar e realizar a compra destes. Além, disso, existe a contrapartida das prefeituras. O governo federal entra com 50%, o estado com 30% e os municípios com 20% dos custos dos serviços. 


De acordo com cálculos dos técnicos, o funcionamento do Samu exige aporte mensal de recursos de cada município na ordem de R$ 5 mil para o “básico” e R$ 60 mil para o “avançado”. O desafio do governo de Valença  agora é a contratação de novos médicos para atender ao sistema. Vale ressaltar que os médicos do Programa Mais Médicos estão impedidos de trabalhar em outros locais, inclusive em atendimentos como o do Samu.