Na reta final de “Amor à Vida”, Aline (Vanessa Giácomo) vai tentar se livrar não só de César (Antonio Fagundes) mas também Ninho (Juliano Cazarré). Com sua passagem comprada para fugir para a Bélgica, a vilã planeja fazer com que o comparsa mate o médico sufocado e em seguida apunhalá-lo pelas costas, para que assim possa alegar legítima defesa e seguir livre para a Europa. Porém, Paloma (Paolla Oliveira) vai atrapalhar o plano (quase) perfeito ao chegar de surpresa na casa de campo.
De acordo com a coluna Telinha do jornal “Extra”, Aline procura Jonas (João Cunha) para se certificar de que vai escapar de qualquer problema na justiça caso o marido morra num assalto. “Para defender o meu marido e o meu filho, eu viro bicho. Então me diz, doutor Jonas, se um ladrão entrar e tentar matar o meu marido, mas por um golpe de sorte eu matar o ladrão, o que acontece? Eu vou presa?”, ela pergunta. E o advogado explica:”Claro que não. É legítima defesa”.
Ao chegar em casa com o amante, César a confronta, dizendo que ouviu as portas do carro baterem três vezes, o que significa que mais alguém estava com ela na ida e na volta. A bandida então sinaliza para Ninho, dando a entender que esta é a hora de agir. Mesmo tendo relutado até o momento quanto a matar o rival, Ninho pega um travesseiro, quanto Aline, atrás dele, tira o punhal da bolsa.
Enquanto o pintor se prepara para sufocar o médico e a víbora arma seu bote logo atrás, César segue questionando a mulher: “Então, Aline, me explique porque houve uma terceira porta sendo batida no carro. Quem estava lá com você?”. Quando a megera dá o sinal definitivo para a execução do plano, eles ouvem a voz de Paloma, chamar: “Aline! Aline!”. Os dois assassinos recuam e Ninho nem percebe o punhal da amante sendo guardado. A pediatra continua, da sala: “Aline, você está aí no quarto? Estou indo aí”.
Aline avisa que já vai descer, mas César, insiste: “Você ainda não me explicou o motivo da terceira porta ter sido batida, na ida e na volta”. Impaciente, ela sai com uma de suas desculpas esfarrapadas: “Eu mesma bati a porta do bebê duas vezes. Tenho mania, sabe, desde um dia que eu saí e, no meio de uma avenida, percebi que a porta tava destrancada (…) Agora eu faço assim, bato a porta uma, duas, três vezes se for necessário. Não quero correr o risco de botar a vida do nosso filho em perigo. Foi só isso. Vamos, amor. Vamos ver o que a Paloma quer dessa vez”. E o médico nem desconfia que sua vida acaba de ser salva pela chegada da filha.