De acordo com dados da Secretaria de Saúde do município, em 2015 foram notificados em Valença 189 casos de dengue, 137 de chikungunya e 88 de zika e ainda dois casos confirmados de microcefalia e outros dois da Síndrome de Guillain-Barré.
Com o objetivo de unir forças contra a tríplice epidemia que assola a Bahia, a Secretaria da Saúde de Valença, através do setor dos Agentes Comunitários de Saúde, realizou nesta terça-feira (19) na Câmara de Vereadores, a 1ª Sala de Situações mais Enérgicas de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti. De acordo com as últimas notificações da Secretaria, o mosquito, que causa a dengue, está ampliando a sua capacidade de infectar pessoas e o estado luta ainda contra a chikungunya e a zika. A tríplice epidemia já está presente em mais da metade dos 417 municípios da Bahia e Valença faz parte desta estatística. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do município, em 2015 foram notificados em Valença 189 casos de dengue, 137 de chikungunya e 88 de zika e ainda dois casos confirmados de microcefalia e outros dois da Síndrome de Guillain-Barré.
Ionete Nery, secretária municipal da Saúde reconhece as dificuldades em combater o mosquito devido a sua versatilidade e a falta de conscientização, mas admite que o Governo de Valença tem feito a sua parte. “A prefeita Jucélia Nascimento tem dado todas as condições para que a Secretaria realize um trabalho eficiente. Nós temos feitos inúmeras ações, como os faxinaços, palestras, panfletagens, capacitações, etc., mas o nosso maior problema está na conscientização das pessoas. Precisamos urgente de uma mudança de comportamento,” disse.
Segundo Patrícia Sousa Santos, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Valença, as ações de combate ao mosquito devem contar a partir de agora com a participação da Promotoria do Meio Ambiente. Ela também citou que as ações estão sendo realizadas desde 2012 e recentemente foram realizados vários faxinaços em vários bairros da cidade.
Para Alex Miranda, representante do Núcleo Regional de Saúde (NRS) que compreende os municípios do Baixo Sul, os recentes casos de microcefalia já são considerados uma epidemia. “Os exames (para microcefalia), são caros e não temos no Território condições de realiza-los. Precisamos de uma maior mobilização, pois 80% de infestação estão em áreas residenciais”, disse.
A vereadora Diana Farias sugeriu que os servidores que estão sendo utilizados para realizar o recadastramento imobiliário do município, sirvam de multiplicadores paras identificar possíveis focos nas residências.
Participaram ainda da reunião, os vereadores Jairo Baptista, Agostinho Junior, Tácio Lima, Bertolino de Jesus e Antônio Barreto; os diretores municipais Antônio Daniel (Juventude) e Claudia Silva (Meio ambiente); além de representantes da Associação dos Agentes de Endemias de Valença (Anviva).
Fonte: Ascom/Governo de Valença