Os 78 médicos que atuam na Central Estadual de Regulação iniciaram paralisação de advertência. A greve se estendeu em todo o território baiano.
O órgão é responsável pela distribuição de pacientes para Unidades hospitalares e Clinicas conveniadas a rede pública de saúde. Segundo o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, a greve é por tempo indeterminado e apenas 30% do efetivo continuará em plantão, como determina a lei, atendendo apenas casos de urgência e emergência e aqueles que envolvem risco de morte eminente.
Ainda segundo o Sindicato, como inicio da greve ficará ainda mais difícil a realização de cirurgias e exames de alta complexidade, principalmente nos casos em que é necessário a transferência de pacientes de uma Unidade para outra.
Os médicos se posicionam contra o corte de adicional de insalubridade que representa 1/3 do salário bruto além de defenderem melhores condições de trabalho. A Secretaria Estadual de Saúde enviou nota informando que está negociando com a categoria e informou ainda que a retirada do pagamento de insalubridade foi uma decisão da Secretaria de Administração com orientação da Procuradoria Geral Estadual e Auditores Gerais que identificaram irregularidades no pagamento desse adicional.