Baianos que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos

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Um time de craques vai representar a Bahia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Cinco atletas baianos estão com vaga garantida e outros seis têm grande potencial para conquistá-la nos próximos meses. São 11 atletas de alto rendimento, com dendê correndo nas veias e um desejo gigante de subir ao pódio.

Na maratona aquática, a Bahia será representada tanto na categoria masculina como na feminina. Os soteropolitanos Ana Marcela Cunha, 23 anos, e Allan do Carmo, 26, já têm vagas garantidas no Rio-2016. Amigos de longas datas, os nadadores estrearam juntos em Pequim-2008, mas não conseguiram a classificação para Londres-2012. Treinaram bastante de lá pra cá, deram a volta por cima e são fortes candidatos a subir ao pódio no ano que vem.

Para eles, mais difícil do que se preparar para a prova é lidar com a ansiedade que ela provoca. “Quero que chegue logo a Olimpíada. Era um sonho voltar a disputar uma. Estou vivendo cada dia, mas não tem como não ficar ansioso”, admite Allan. “Não quero ficar pensando o tempo inteiro nos Jogos Olímpicos, porque dá nervoso”, diz Ana Marcela.

Outros dois baianos também estão com presenças garantidas nas águas do Rio de Janeiro. Isaquias Queiroz e Erlon de Souza são nomes fortes da canoagem brasileira e representam o sul do estado. Isaquias, 21 anos, nasceu em Ubaitaba e vai estrear nos Jogos com status de favorito.

“Vou em busca da tão sonhada medalha olímpica”, promete. Erlon, 24, é natural de Ubatã. Ele participou de Londres-2012, mas não chegou perto do pódio. Dessa vez, tem chances reais de colocar uma medalha no pescoço. “Do acordar ao dormir, estou focado nisso”. Em agosto, ele e Isaquias conquistaram o ouro nos 1000m em dupla no Mundial de Milão, na Itália.

Robson Conceição, 27 anos, é o único pugilista baiano que já tem presença confirmada nos ringues do Rio de Janeiro. Lutador da categoria leve (até 60 kg), ele vai disputar a terceira e última Olimpíada da carreira. Robson esteve em Pequim-2008, Londres-2012 e depois dos Jogos do Rio vai se profissionalizar. Antes de tentar ganhar um cinturão, no entanto, vai em busca da primeira medalha olímpica. “Pode mudar tudo e ajudaria muito com incentivo e patrocínio”, projeta o atleta, nascido e criado no bairro de Boa Vista de São Caetano, em Salvador.

Na expectativa
Além de Robson, outros dois pugilistas baianos têm grandes chances de conseguir a vaga: Robenilson de Jesus, 27 anos, e Adriana Araújo, 34, que lutam nas categorias galo (até 56kg) e leve (até 60kg), respectivamente.

A ala Isabela Ramona, 21 anos, faz parte da nova geração do basquete e aguarda apenas a convocação oficial da seleção, assim como a zagueira Fafá, 24, a lateral-direita Fabiana, 26, e a meia Formiga, 37, pelo futebol feminino. (Correio)