Coluna. A dor que agora dói

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Por. Marilene Oliveira

Sinto o meu ser naufragado em um mar pérfido

Lágrimas ácidas deslizam pela minha face

Corroem impiedosamente a minha dor implícita

Não sei ao certo se sinto comiseração ou odiosidade.

Sou vítima de uma sociedade ignóbil e presunçosa

que usa a irrupção e o engodo

seu discurso é belicoso e pacóvio

sua nódoa insalubre tenta manchar minha alma inocente.

Essa dor que agora dói é efêmera

Prefiro manter-me taciturna

Busco guarida no tempo

Para mim, o que importa mesmo,

É ouvir a voz da minha consciência

Não darei ouvidos a discursos insolentes.

Essa dor que agora dói

Não sei ao certo “se é boa ou má

Só o tempo dirá”.

PTN NEWS