Poucos sabem, mas apesar de ser sempre associadas a ambientes sujos, a barata pode ter um papel importante em pesquisas sobre antibióticos, robôs e próteses para membros perdidos.
Uma das questões levantadas por pesquisadores em seus estudos diz respeito à capacidade das baratas de se manter em lugares sujos sem ter nenhum problema de saúde. Como resultado dessas pesquisas, cientistas descobriram que estes animais produzem seu próprio antibiótico e que o remédio é poderosíssimo.
Por este motivo, as baratas podem ter um papel importantíssimo no desenvolvimento de medicamentos para enfrentar bactérias com MRSA (que causa infecções na pele), E. coli (que causa intoxicação alimentar), além de outros microorganismos que são resistentes aos tratamentos já existentes.
Em todo o mundo, as baratas já são usadas para tratar diversas doenças. No sul dos Estados Unidos, por exemplo, o jornalista e escritor Lafcadio Hearn notou que os insetos eram usados para preparar um chá contra o tétano. “Não sei quantas baratas são usadas para fazer uma xícara, mas descobri que a fé neste remédio é forte entre muitos membros da população americana de Nova Orleans”, afirmou ele, à época da pesquisa, no século XIX.
Outro caso mais recente é o de hospitais chineses que utilizam um xarope de baratas para aliviar sintomas de gastroenterite, além de creme feito com pó de baratas para queimar gorduras.