Por. Marilene Oliveira de Andrade
Quando te vi pela primeira vez
Meus batimentos cardíacos
Foram a cento e cinquenta
Comecei a idealizar o nosso triângulo amoroso
Eu, você e a nossa felicidade.
Meus pensamentos, às vezes,
Pareciam uma circunferência
Queria descobrir um meio para te falar
Do meu amor ao quadrado
O medo me fazia experimentar
Momento côncavo e convexo
Pensei uma… duas… três vezes…
Em te dizer que os meus sentimentos
Estão se multiplicando a cada dia.
Igual adolescente
Quando está descobrindo a paixão
Resolvi escrever meia dúzia de frases românticas
No meu coração retangular.
Desejo dividir com contigo
Todos os meus pensamentos incógnitos
Somar os momentos felizes
Diminuir a distância
Proporcionada pelas retas
E, em cada curva da nossa vida
Descobrimos um ponto de intersecção entre nós.
Coluna. Sociedade do espetáculo.
Por uma consciência nacional: Relação homem e sociedade
Sobre nossa colunista
Marilene Oliveira de Andrade é professora, poetisa, contista, cronista, letróloga, graduada em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia, graduada em Pedagogia e Especialista em Estudos Linguísticos e Literários pela Faculdade de Ciências Educacionais, Mestranda em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, membro da Academia de Letras do Recôncavo. É autora de três livros de poesias e integra dezessete obras literárias publicadas por diversas editoras brasileiras. Muitas de suas produções literárias são divulgadas em vários países. Já fez parte de bancas julgadoras de concursos de poesias (BA e SP), venceu importantes concursos de poesia e redação e é organizadora da antologia literária titulada Eco antológico do meu ser.
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