Colunista: Afetividade na educação especial

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Para entender a temática afetividade na Educação Especial, é necessário compreender que a educação é direito de todos. E que a dificuldade de aprendizagem vai existir e precisa ser sanadas. Para tanto, é preciso que a comunidade escolar juntamente com as famílias sejam sujeitos participativos no processo.

Quando o aluno descobre o universo da afetividade no ambiente escolar passa a entender com mais facilidade as modificações constantes, descobrindo assim, suas habilidades. O professor afetivo entende e acompanha esse caráter transformador na vida da criança com necessidade especial. A criança sente-se motivado a participar das atividades proposta de forma espontânea desenvolvendo assim, autonomia para participar, expressar-se de forma construtiva. É nesse momento que a escola tem que estar adaptada, preparada para acompanhar esse desenvolvimento.

       As escolas se preocupam mais com os conteúdos do que como os sentimentos do  alunos. O individuo é completo com sentimentos e sonhos tentar preparar uma parte sem interferir nas demais é aprofundar no ser vazio. Explicar um conteúdo de maneira mecânica sem saber se a criança estar  aberto no sentido de assimilar  é de fato expõe o conteúdo mais não transmitir o conhecimento. Os conteúdos devem ser passados de forma a atender as necessidades de todos. Em muitos casos os alunos com necessidade especial ficam na sala de aula e é visto pelo professor como o coitado. A afetividade transforma esse momento em interação, superação, satisfação e conhecimento.

            Entretanto, ensinar tem que ser para transformar o conhecimento em novas atitude da criança, isso só é possível quando se ensina com amor, carinho, é através das novas atitudes do aluno que o professor pode  avaliar se seu método de ensino está atingindo seus objetivos ou não. A criança com necessidade especial tem uma carência de afeto, e o professor tem em suas mãos essa ferramenta tão importante e de poder modificador do pensamento humano. Se afetividade é capaz de transformar sociedade, imagine a vida de uma criança.

Nesse sentido vale destacar as contribuições de Saltini  que afirma que, “o nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho.”

A escola precisa trabalhar afetividade com mais frequência porque a maioria dos alunos tem passado a maior parte do tempo na escola. Entretanto, o professor  muitas vezes conhecem mais a carência do aluno que a própria família, a escola deixou de ser vista como ambiente de educação formal. Ela atualmente vem exercer a função de transformar o aluno, preparar para viver em sociedade, para mercado de trabalho, dar apoio psicológico, familiar. Desta forma abriu se um leque de responsabilidade para a escola, que foi desencadear problemas de aprendizagem em todas as series e modalidades. Com o aluno portador de necessidade especial não foi diferente o apoio emocional é fundamental para vencer os obstáculos.

O processo de aprender com afetividade vem desmistificando alguns fatos preconceituosos, as crianças com necessidade especial na escola já estão sendo conhecida pelas suas superações, não mais pela sua deficiência. E tem levado o reconhecimento de muitos professores que estão inseridos de maneira eficaz no processo de ensino, sendo verdadeiramente um professor que preza pela boa qualidade de ensino, cuidando e educando por meio da afetividade.

Através da aprendizagem a criança com necessidade especial já mostrou que é inteiramente afetiva, com sua falta de segurança e sua fraqueza através da afetividade se transforma em confiança em si e nos outros, elas apresenta uma necessidade de ser amparada e amada. A falta de amor, carinho produz na criança distúrbios entre eles a indisciplina na sala de aula e agressividade. Para o desenvolvimento no aprendizado da criança é necessário que ela se sinta amada, compreendida apoiada. E o professor que trabalha com base no afeto sabe usar o amor para conseguir a confiança deles.

Para isso, a escola deve preparar seus professores com cursos de especialização, qualificação na área de educação especial, levando em consideração as habilidades e facilidade dos professores para enfrentar os obstáculos na sala de aula de educação especial. Deve-se o professor apelar mais para os sentimentos da criança para alcançar avanços no campo cognitivo.

Conhecer a criança é fundamental para ter sucesso no decorrer do seu desenvolvimento, as diferenças, os medos, as dificuldades para poder direcionar melhor seu aprendizado. Precisa-se desenvolver nas crianças o amor uma com as outras, assim, estão colaborando para o processo de socialização e interação.

A influência no comportamento social que leva a interferir no comportamento emocional. O educador que prioriza a afetividade ao perceber a dificuldade do aluno procura logo investigar o problema, mas isso só é possível se houver uma relação de respeito, confiança entre eles.