Foto: Robson Gonçalves/Divulgação
O PPS, que integra a coligação “Unidos pelo Brasil”, que lançou Marina Silva como candidata à Presidência, não aguardou a decisão conjunta da aliança e declarou apoio oficial ao postulante do PSDB, Aécio Neves, na tarde desta terça-feira (7). O deputado federal Roberto Freire, presidente do partido, afirmou que a decisão é unânime e que não se alterará após o posicionamento das outras legendas que apóiam a chapa. Segundo Freire, não há problemas no fato da sigla ter saído na frente. “O PPS tem autonomia para decidir o que deve fazer da sua vida”, disse o parlamentar, que acrescentou que a independência já era prevista. “Até porque nós dissemos: nós vamos ter um consenso, mas tem um pressuposto, nós temos que estar junto com a candidatura de Aécio, até porque o PPS não admite de forma alguma discutir nem neutralidade, muito menos apoio a Dilma”, ressaltou. Para Freire, as outras agremiações, que incluem ainda PHS, PPL, PRP e PSL, também não deverão ficar neutras. “Eu tenho impressão que os partidos tão caminhando para isso. E ela [Marina], no seu discurso logo antes das eleições, ela deu a entender claramente que, dentro de um acordo programático, isso seria possível muito mais com Aécio do que com qualquer outra alternativa”, argumentou. O Rede Sustentabilidade, partido de Marina – que se abrigou no PSB para poder participar das eleições – ainda decide a quem dedicará seu apoio e a decisão deve ser divulgada na quinta-feira (9). Com informações do portal G1.