As transações via Pix tiveram um recuo levemente mais acentuado do que o padrão histórico em janeiro, mês marcado por desinformação sobre taxação do meio de pagamento mais popular do Brasil. O Banco Central, contudo, diz que o movimento está dentro do esperado, conforme a variação sazonal de início de ano.
Historicamente, o número de operações via Pix costuma cair no início do ano em relação a dezembro, período de maior consumo dos brasileiros com o pagamento de 13º salário e as festas de fim de ano. Mas levantamento feito pela reportagem observou que, em janeiro de 2025, a queda foi ligeiramente mais forte do que em anos anteriores.
De dezembro de 2024 para janeiro de 2025, a redução foi de 11,4%. Um ano antes, em igual período, a queda tinha sido de 8,6%. Na comparação entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, o recuo foi de 9,9%. O último dado é também mais acentuado em relação ao período de dezembro de 2021 com janeiro de 2022, quando houve diminuição de 10,7%.