Claudia Leitte e Ivete Sangalo: o que está por trás da troca de farpas?

Unfollow no Instagram e artigo polêmico reacendem rivalidade entre as cantoras baianas.

A disputa entre Ivete Sangalo e Claudia Leitte sempre foi alimentada pelos fãs e pela mídia, desde que ambas estouraram na cena da Axé Music. Embora as duas cantoras sempre tenham se mantido civilizadas e até tenham se apresentado juntas, a relação entre elas nunca foi marcada por uma amizade. Em 2025, no aniversário de 40 anos da cena Axé, a situação entre as duas parece ter atingido um ponto de ruptura, quando Claudia Leitte deixou de seguir Ivete no Instagram, causando um alvoroço nas redes sociais.

O estopim da polêmica começou com a publicação de um artigo de Pedro Tourinho, ex-secretário de Cultura da Prefeitura de Salvador. Embora não tenha mencionado Ivete diretamente, Tourinho criticou a mudança feita por Claudia Leitte em um trecho de sua música Corda do Caranguejo, substituindo ‘Yemanjá’ por ‘Yeshua’, uma referência a Deus, em hebraico, devido à sua fé evangélica. Ivete endossou o artigo com um ‘like’ e aplausos, o que foi interpretado como um apoio à crítica e alimentou a rivalidade entre as duas. A atitude de Claudia Leitte em deixar de seguir Ivete no Instagram foi o gatilho final para a nova fase dessa disputa.

Briga envolvendo empresário

Além da questão religiosa, outro fator que gerou especulação foi o envolvimento do empresário Fábio Almeida, que trabalhou com Ivete durante 12 anos e atualmente é responsável pela carreira de Claudia Leitte. A separação entre Fábio e Ivete, que aconteceu em 2022 após um desentendimento sobre questões financeiras, alimentou ainda mais a narrativa de que a rixa entre as duas cantoras teria algo a ver com o afastamento do empresário.

No entanto, Fábio Almeida se distanciou de qualquer envolvimento na polêmica. “Optei pela saída da carreira de Ivete há dois anos. Foi uma escolha minha, que só cabe a mim e a mais ninguém”, afirmou ele, reforçando seu desejo de se manter discreto e focado em sua carreira.

Em relação à troca de ‘Yemanjá’ por ‘Yeshua’, Fábio demonstrou compreensão pela liberdade religiosa de cada artista e destacou que sempre manteve sua espiritualidade pessoal. Ele ainda criticou o artigo de Pedro Tourinho, chamando-o de “uma jogada para a plateia”.