Na manhã desta terça-feira, 26 de novembro, familiares e amigos de Olenide Vieira realizaram uma manifestação em frente ao Fórum Gonçalo Porto, na cidade de Valença, em busca de justiça para a vítima. Todos estavam trajando blusas com a foto de Olenide e pedindo respostas sobre o brutal crime que ceifou sua vida.
Olenide Vieira dos Santos foi morta no mês de junho deste ano, na cidade de Presidente Tancredo Neves, na Bahia, vítima de asfixia (estrangulamento). Outros crimes relacionados à sua morte ainda aguardam laudos periciais para confirmação.
Os três acusados de envolvimento no crime tiveram a prisão preventiva decretada e estão custodiados. Com o inquérito policial encerrado, a denúncia foi oferecida, e agora o processo aguarda novas audiências, nas quais serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa dos réus. Os irmãos de Olenide, ao lado dos manifestantes, exigiram justiça em memória de sua familiar, reafirmando a necessidade de respostas rápidas e contundentes para o caso.
Conforme informações obtidas pela advogada do caso, Yanna Karine Brito, a luta pela justiça segue firme, com a família aguardando os desdobramentos das audiências e a condenação dos responsáveis.
Justiça Popular e o Júri de Crimes Contra a Vida
De acordo com a legislação brasileira, crimes contra a vida, como homicídios, são julgados por júri popular, o que permite que os cidadãos participem das decisões judiciais. Contudo, a primeira fase do processo ocorre em juízo, com a oitiva das testemunhas. O julgamento por júri popular é um dos pilares da Justiça brasileira, garantindo que a comunidade participe ativamente da busca por justiça.
Relembre o Caso
O crime que vitimou Olenide Vieira ocorreu na noite de 2 de janeiro de 2024. Por volta das 23h, o corpo de Olenide, de 51 anos, foi encontrado no bairro Colina Verde, em Presidente Tancredo Neves. Desde as 17h daquele domingo, seus familiares e amigos estavam à sua procura, mas sem sucesso até o momento da descoberta.
O corpo de Olenide foi encontrado no jardim do bairro Colina Verde, em uma cena chocante e brutal. A Polícia Militar, que estava no local aguardando a chegada do rabecão, informou ao PTN News que o corpo de Olenide estava enrolado em uma lona branca e colocado em uma caixa. O crime bárbaro, que envolveu grande crueldade, causou um profundo impacto na população de Presidente Tancredo Neves e gerou uma onda de indignação e clamor por justiça.
A família e os amigos de Olenide continuam na luta por respostas, aguardando que os responsáveis pelo crime sejam julgados e punidos de acordo com a lei.