Um turista israelense foi preso em flagrante, nesta terça-feira (05), na Ilha de Boipeba, por injúria racial contra um trabalhador local. De acordo com as primeiras informações, o estrangeiro teria ofendido um homem, carregador de malas na ilha, chamando-o de “macaco”, o que gerou revolta entre as pessoas presentes.
Agentes da Polícia Militar foram acionados e encaminharam o turista à Delegacia de Boipeba, onde ele responderá pelo crime.
A injúria racial é considerada crime inafiançável e imprescritível no Brasil desde janeiro de 2023, quando o presidente Lula sancionou uma nova legislação equiparando a injúria racial ao crime de racismo. A pena para injúria racial varia de dois a cinco anos de reclusão e inclui multa.
Segundo a legislação, qualquer ação que cause constrangimento, humilhação ou exposição indevida em razão de cor, etnia, religião ou procedência é caracterizada como injúria racial, especialmente quando o tratamento discriminatório não é dispensado a outros grupos.