A Bahia aparece em segundo lugar no ranking dos estados com maior número de pessoas vivendo em domicílios improvisados. Aproximadamente 13.654 pessoas residiam em condições inadequadas no estado, o que representa 0,10% da população baiana.
Segundo Censo do IBGE, essas moradias incluem edificações sem dependências exclusivas para habitação, como estruturas comerciais ou industriais degradadas, locais inacabados, além de espaços públicos como calçadas, praças, viadutos e abrigos, além de estruturas móveis, como veículos e barracas.
O IBGE ressaltou que, embora o percentual de pessoas vivendo em domicílios improvisados na Bahia seja relativamente pequeno, o número absoluto de moradores nesta condição só é superado pelo de São Paulo, estado mais populoso do Brasil. Em São Paulo, 42.066 pessoas viviam em moradias improvisadas, o que corresponde a 0,09% da população total. Esses números revelam um quadro preocupante de habitação precária em alguns dos estados mais populosos do país.
Ainda segundo o Censo, o total de pessoas vivendo nessas condições na Bahia supera a população de 154 dos 417 municípios do estado, ou seja, 36,9% das cidades baianas possuem menos habitantes do que o número de pessoas em domicílios improvisados. Entre esses municípios estão Rio de Contas (13.184 habitantes), Lençóis (10.774 habitantes) e Pau Brasil (9.370 habitantes). Em termos nacionais, cerca de 160.485 pessoas, ou 0,08% da população total, viviam em domicílios improvisados, indicando que o problema não se restringe apenas aos estados mais populosos, mas afeta o país como um todo.