A importância de usar recursos como a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, delegacias especializadas e redes de apoio locais foi destacada como essencial para a proteção e apoio às vítimas de violência.
Em celebração ao Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização sobre a violência contra as mulheres, a Secretaria Municipal da Assistência e Promoção Social, de Wenceslau Guimarães, por meio do CRAS e do CREAS, promoveu uma palestra para discutir a importância de denunciar agressores e os diversos tipos de violência que afetam as mulheres no dia a dia.
O evento teve como objetivo sensibilizar as mulheres sobre a gravidade desse problema social e a necessidade de ações efetivas para combatê-lo.
A advogada Joseane Ferreira Soares explicou os diferentes tipos de violência que as mulheres mais sofrem, incluindo a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Ela destacou que muitas vezes a violência não é visível e pode se manifestar de formas sutis, como controle financeiro, ameaças, humilhações e abuso emocional.
A assistente social Leidiane Moura incentivou a participação de toda a sociedade na luta contra a violência de gênero, lembrando que o silêncio e a omissão perpetuam o problema. Ela ressaltou que o objetivo do Agosto Lilás é justamente ampliar o conhecimento sobre os direitos das mulheres, fortalecer a rede de proteção e promover uma cultura de paz e respeito.
O psicólogo Macson Silva abordou os tipos de violência psíquica aos quais as mulheres estão sujeitas. Durante sua fala, ele citou exemplos reais de mulheres que desenvolveram problemas psicológicos decorrentes dos traumas vividos durante períodos de violência, especialmente aquelas agressões ocorridas dentro de suas próprias casas, perpetradas pelos próprios companheiros.
Macson enfatizou que a violência psíquica, muitas vezes invisível, pode ter consequências devastadoras para a saúde mental das vítimas.
Existem canais seguros para realizar denúncias, como a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, além das delegacias especializadas e redes de apoio locais. A importância de usar esses recursos foi destacada como essencial para a proteção e apoio às vítimas de violência.