Em 2023, 1.132 atos de greve foram registrados no país, esse total representa 42 mil horas paradas, a maioria, dos trabalhadores do funcionalismo público e de estatais. É o que aponta a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta sexta-feira (26), que analisou notícias veiculadas em jornais impressos e eletrônicos da grande mídia e da imprensa sindical.
Segundo o levantamento, trabalhadores do setor público promoveram mais da metade (51%) dessas mobilizações. Enquanto a esfera privada ficou em 43%.
A maioria dos protestos foram para reajuste salarial, cerca de 40%. Em segundo lugar, pagamento do piso com 27%. 22% dos movimentos exigiram pagamentos de salários atrasados. E a questão menos levantada pelas greves foi sobre à melhoria das condições de trabalho, 21%.