O jogo intitulado “Simulador de Escravidão” está disponível para download na loja de aplicativos do Google. Neste jogo, o usuário assume o papel de um proprietário de escravos, buscando extrair lucros e evitar rebeliões e fugas. Além disso, o jogo envolve a compra, venda e punição de pessoas negras escravizadas.
Desenvolvido pela empresa “Magnus Games”, o produto online exibe em sua imagem de divulgação a representação de homens negros trabalhando ao redor de um senhor branco.
Os produtores afirmam que o aplicativo foi criado para “fins de entretenimento” e que “condenam a escravidão no mundo real“. No entanto, a descrição do jogo sugere que o usuário será capaz de “gerenciar seus escravos, mudar suas condições de vida e treiná-los”, além de “proteger seus escravos para evitar que escapem e se levantem” e “fazer negócios, atribuir escravos a diferentes empresas para trabalhar e gerar renda”, entre outros elementos.
É preocupante observar que nos comentários sobre o jogo, que recebeu uma média de classificação de 4,0 de 5,0, alguns usuários expressaram mensagens de ódio e satisfação em relação ao conteúdo do jogo.
Essa resposta reflete a existência de uma variedade de opiniões e perspectivas dos usuários em relação ao jogo, incluindo aqueles que demonstraram aprovação ou até mesmo entusiasmo em relação ao seu conteúdo questionável e insensível. É importante destacar que mensagens de ódio não são justificáveis e devem ser condenadas.
Essa situação evidencia a necessidade de uma maior conscientização sobre a importância do respeito, empatia e consideração pelas experiências históricas dolorosas de determinados grupos. Já que o jogo em questão aborda um tema tão sensível e violento, é crucial refletirmos sobre os limites éticos e morais da criação e disseminação de conteúdos digitais.
Por exemplo, o usuário Mateus Schizophrenic escreveu: “Ótimo jogo para passar o tempo. Mas acho que faltava mais opções de tortura. Poderiam estalar a opção de açoitar o escravo também. Mas fora isso, o jogo é perfeito!”, e ainda deu nota máxima
